Meghan sempre lutou pela igualdade. Prova disso é o ressurgimento do vídeo de uma campanha gravada em 2012, no qual a agora duquesa de Sussex entra em detalhes sobre as suas experiências com o racismo. “Para mim, isto é muito pessoal. Sou mestiça. A maioria das pessoas não consegue perceber qual é a minha mistura e, portanto, passei uma grande parte da minha vida a sentir-me como uma mosca na parede”.
De seguida, a ex-atriz diz que foi alvo de piadas e observações ofensivas, recordando uma ocasião em que a mãe, Doria Ragland, que é uma mulher negra, foi vítima de um insulto racial. “Eu penso que aquilo que muda as coisas é que o mundo nos trata com base na aparência. Algumas pessoas olham para mim e vêem-me como uma mulher negra ou biracial. Tratam-me de uma forma diferente de como me tratariam se soubessem qual é a minha mistura, e isso pode ser um problema, dependendo das pessoas com quem se lida”.
Markle admite que só teve uma real noção do quão fechadas as mentes das outras pessoas podem ser, no que à raça e etnia diz respeito, quando começou a viajar pelo mundo. “Deixar Los Angeles é como deixar uma bolha na qual eu estava habituada a tudo e já tinha sido exposta a quase tudo, exceto a mente fechada que encontrei quando viajei para fora da minha cidade ”, disse.
A mulher de Harry conclui a sua participação ao expressar que espera que o mundo seja mais tolerante quando tiver filhos. “Tenho orgulho das minhas origens, dos dois lados. Mas sim, espero que quando tiver filhos as pessoas tenham a mente mais aberta sobre como as coisas estão a mudar e que ter um mundo misturado é a realidade. Certamente, torna-o mais bonito e mais interessante”.