Lizzo quebrou o silêncio após três das suas ex-dançarinas a terem processado por assédio sexual e criar um ambiente de trabalho hostil, entre outras alegações chocantes pela sua natureza.
“Os últimos dias foram terrivelmente difíceis e extremamente dececionantes”, começa por escrever, num comunicado partilhado no Instagram. “A minha ética de trabalho, moral e respeito foram questionados. O meu carácter foi criticado. Normalmente, escolho não responder a falsas alegações, mas estas são tão inacreditáveis quanto parecem e ultrajantes demais para não serem abordadas”.
Arianna Davis, Crystal Williams e Noelle Rodriguez alegam que a cantora pressionou uma delas a tocar numa artista nua. num clube de strip em Amesterdão e sujeitou-as a uma audição “excruciante” após acusá-las falsamente de consumirem bebidas alcoólicas durante o horário de expediente. O processo também inclui alegações de gordofobia e assédio racial e religioso.
“Estas histórias sensacionalistas vêm de antigas funcionárias que já admitiram publicamente que lhes foi dito que o seu comportamento na digressão foi impróprio e pouco profissional”, rebate. “Com a paixão vêm o trabalho árduo e os altos padrões. Às vezes tenho que tomar decisões difíceis, mas nunca é minha intenção fazer alguém sentir-se desconfortável, ou como se não fosse valorizado como uma parte importante da equipa.”
Em resposta às declarações de Lizzo, Ron Zambrano , o advogado das três dançarinas, disse à NBC News que a “negação desse comportamento repreensível” piora o sofrimento das suas clientes.
“Os comentários desdenhosos e a total falta de empatia são bastante reveladores sobre o carácter dela e servem apenas para minimizar o trauma causado às queixosas e outros funcionários, que agora partilham as próprias experiências negativas. Embora Lizzo observe que nunca foi a sua intenção ‘fazer alguém sentir-se desconfortável’, foi exatamente isso que ela fez a ponto de desmoralizar as suas dançarinas e violar flagrantemente a lei.”