Ontem à noite, no Centro de Saúde Mental Juvenil do Hospital NewYork-Presbyterian, em Nova Iorque, Demi Lovato voltou a falr de saúde mental e da sua luta pessoal contra a depressão. Numa conversa com o Dr. Charlie Shaffer, filho da famosa diretora da Vogue Anna Wintour, a cantora de 31 anos, partilhou alguns dos piores momentos da sua experiência pessoal
“Estive cinco vezes em tratamento hospitalar e de cada vez que regressava a um centro de tratamento sentia-me derrotada. Conheço essa experiência em primeira mão, mas penso que o vislumbre de esperança foi quando comecei a trabalhar e a fazê-lo, quer fosse um emprego, um programa ou falar com a minha equipa de tratamento e estabelecer relações com ela.”, começou por dizer.
“Acho que o vislumbre de esperança começou quando comecei a encontrar a alegria e as pequenas coisas da vida. E isso era algo muito estranho para mim antes, porque eu estava muito, muito habituada a não ver esperança.”, reconhece a atriz e cantora.
Demi Lovato partilhou ainda como e quando percebeu que teria de cuidar da sua saúde mental para toda a sua vida, talvez: “Senti que tinha chegado ao fundo do poço e sabia o que tinha de fazer, que era viver uma vida em recuperação. E isso foi algo que rejeitei durante muito tempo. Também precisava da medicação correcta. Penso que, no meu caso, a medicação ajudou-me muito. Ajudaram muitas pessoas.”, admite emocionada durante a conversa.
Aos poucos, com a ajuda da medicação e das pessoas certas, começou a sentir-se melhor: “Quando todas as peças chave começaram a encaixar como um puzzle perfeito, comecei a encontrar a luz novamente.”, assegurou, mostrando-se muito grata por ter a oportunidade de falar abertamente deste tema e poder inspirar outras pessos que sofram de depressão.
No ano passado, a artista foi diagnosticada com doença bipolar, o que reconhece ter sido uma enorme conquista, pois finalmente podia compreender determinados comportamentos:. “Fiquei tão aliviada depois do diagnóstico. Passei tantos anos a lutar e não sabia porque é que estava a lidar com a depressão de certas formas em momentos tão difíceis, quando aparentemente tinha o mundo à minha frente, cheio de oportunidades.”, lembrou.