Na red carpet da Gala dos Globos de Ouro, que teve lugar na noite do último domingo, no Coliseu de Lisboa, Ana Moura não passou despercebida – nem quis -, mas certamente nunca pensou que o seu vestido preto (com o qual o ditado diz que nunca nos comprometemos) transparente e de inspiração bondage criasse tanta polémica nas redes sociais e pior: tantos insultos gratuitos à sua pessoa.Ana Moura sobre o vestido da polémica: “Eu uso o que quero”
A escolha do stylist Nikita Vlassenko para a noite mais esperada da televisão portuguesa tornou-se no centro de acessas discussões nas redes sociais que se dividiram entre aqueles que gostaram e apreciaram a liberdade da cantora e aqueles que odiaram, mas pior, decidiram fazer julgamentos sobre o caráter da artista, classificando-a de vulgar, ordinária, entre muitas outras apreciações negativas e essas sim, bastante vulgares.
Em entrevista ao programa da SIC CARAS, ‘Passadeira Vermelha’, Ana Moura reagiu às críticas e assumiu-se como uma mulher livre para fazer as escolhas que bem entender:
“Eu uso o que quero, canto o que quero e estou só a seguir o meu caminho.”, assegurou categoricamente.
Contudo, foi mais longe nas explicações:
“O single que acabei de lançar , que se chama ‘Desliza,’ é uma música que foi inspirada num ensaio de uma escritora norte-americana que fala sobre o erótico e redefine aquilo que é o erótico na sua génese e que a sociedade atual e patriarcal tende a confundir com o pornográfico,o que são coisas completamente opostas. Este vestido acompanha a mensagem deste sigle que estou a lançar.”, afirmou.
“Percebo perfeitamente tudo o que me chega e fico muito feliz com as pessoas que me acompanham, ainda para mais com as mulheres que sentem a mensagem que eu tenho passado.”, acrescentou ainda.