Para conhecer outros costumes e tradições não há nada melhor do que viajar. E esta é a especialidade da Yescapa, uma plataforma intermediária líder no aluguer de autocaravanas e campervans na Europa, que, com base na sua experiência, nos revela alguns dos costumes mais curiosos e surpreendentes da Passagem do Ano noutros países dos quatro cantos do mundo.
Itália: muito mais do que lentilhas
Em Itália, a tradição dita que se comam lentilhas sem caldo no jantar de Ano Novo. Um curioso costume que teve a sua origem nos povos romanos que guardavam um saco cheio desta leguminosa nos seus cintos, na esperança de que, com a magia do Ano Novo, elas se transformassem em moedas de ouro.
Mas o novo Ano Novo não é apenas celebrado com lentilhas. Em algumas cidades, como a universitária Bolonha, na Piazza Maggiore, queimam todos os anos o Vecchione (O Grande Velho), um boneco enorme, que simboliza o que de mau teve o ano. Desta forma deixa-se para trás a má sorte e entra-se no novo ano com sorte.
Reino Unido: ser o primeiro
Uma tradição popular britânica diz que se for o primeiro a visitar os amigos e familiares após as doze badaladas terá boa sorte durante todo o ano. Além disso, parece que agora é conveniente trazer um presente – que pode ser pão, carvão ou dinheiro – para garantir que nada faltará durante os 365 dias do ano.
Dinamarca: saltar em cima de uma cadeira
Antigamente, na Dinamarca, partir pratos contra a porta dos entes queridos depois do jantar de Ano Novo era um gesto de boa sorte. Agora, parece que esta tradição se tem moderado e é suficiente saltar sobre uma cadeira depois do relógio bater a meia-noite. Diz-se que esta forma única de entrar no ano seguinte traz fortuna a quem o faz.
Grécia: jogar às cartas
Na Grécia, o Ano Novo veste-se de rituais cujo objetivo é pedir sorte e dinheiro para o próximo ano. E um deles é jogar às cartas ou aos dados, à espera dos sinos.
Em algumas zonas da Grécia, como na ilha de Creta, os seus habitantes penduram nas portas uma cebola albarrã, que embora tóxica, atrai boa sorte. Mas um dos costumes gastronómicos gregos mais enraizados é o de comer o “vasilopita”, semelhante ao bolo-rei, mal passe a meia-noite, e que esconde uma moeda da sorte no seu interior.
Républica Checa: atirar um sapato
É um costume curioso das mulheres checas solteiras. Na noite de Ano Novo atiram um sapato ao ar e se este cair com a ponta virada para a porta de casa, é possível que se casem no ano seguinte.
França: um bejo debaixo do visco
A tradição conta que todas as pessoas dão dois beijos sob o ramo de visco enquanto pedem desejos para o Ano Novo. Este costume é uma herança dos celtas e gauleses, que acreditavam que o visco, símbolo da imortalidade porque não perde nunca as suas folhas, trará boa sorte, boas colheitas, fertilidade e afastará os maus espíritos.
108 sinos no Japão
No Japão, o fim do ano é celebrado com sinos, não com 12, mas com 108. São tocados nos templos budistas, que além de representarem um número sagrado para estes monges, diz-se que é o número de defeitos que nós, seres humanos, temos.
Dar um passeio com malas no Chile
Além das 12 uvas, uma das tradições de passagem de ano no Chile é sair à rua com uma mala vazia e dar um passeio, assegurando, assim, que o próximo ano estará repleto de viagens.
Varrer a casa no México
No México diz-se que é a melhor maneira de varrer as coisas más do ano que está a acabar. E caso se varram moedas de cêntimos para dentro de casa, a boa sorte pode sorrir.
Atirar baldes de água em Porto Rico
Neste país não só se comem as 12 uvas ou passas como em Portugal, como também atiram 12 baldes de água para afugentar os maus espíritos. E se estiverem na praia, atiram-se de costas para o mar para afastar os maus espíritos. O mar é outra boa maneira de evitar o azar.
Sobre a Yescapa:
A Yescapa facilita viagens inesquecíveis sob rodas. Posiciona-se como a plataforma de referência no aluguer de autocaravanas e campervans na Europa, promovendo o aluguer destes veículos com um serviço chave-na-mão. Presente em oito países europeus, a start-up chegou a Portugal em 2018 para fomentar o autocaravanismo responsável. Em 2021, no mercado nacional, atingiu 950 proprietários registados na plataforma e 10.000 novos utilizadores.