Situações de crise fazem-nos repensar as nossas atitudes e a relação com o dinheiro não é exceção. Nestas alturas, prometemos que vamos rever o orçamento, que vamos mudar hábitos e que vamos começar a poupar para estarmos mais prevenidos.
O problema começa no fator como porque não basta ter a intenção. É necessário ter as ferramentas e os conhecimentos para sermos os nossos principais gestores financeiros.
Pode parecer uma tarefa difícil, mas com dedicação é possível. O primeiro passo, e também o mais importante e difícil, é a mudança de mentalidade. Não basta querer, é necessário agir, informar-se e definir uma estratégia que permita poupar a curto prazo, para imprevistos, e a longo prazo, por exemplo, poupar para a reforma.
A estratégia deve ser definida consoante o objetivo. Para uma poupança a curto prazo podemos adotar uma estratégia mais criativa, como por exemplo guardar diariamente todas as moedas que tivermos ao final do dia ou fazer mealheiro de moedas de 2€. Vai ficar surpreendido com o valor que vai conseguir poupar no final de alguns meses.
Mas, vamo-nos focar na poupança a longo prazo que normalmente implica um investimento. E por isso mesmo, aquela que requer melhores conhecimentos e um maior envolvimento da sua parte para que consiga aumentar o património.
No investimento, o objetivo é ter sucesso a médio/longo prazo. Não se podem esperar resultados imediatos, elevados e consecutivos para não surgir a frustração. Nestes investimentos, a gestão das emoções tem um papel fundamental.
Quando se opta por investir num produto financeiro é muito importante conhecer todas as suas características e ler os contratos até ao fim. Um investimento não é um jogo, por isso, devemos assumir as rédeas das nossas decisões e tomá-las em consciência. Se tivermos dúvidas, devemos falar com profissionais independentes que possam dar opiniões isentas e credíveis e que nos guiem na tomada de decisões importantes. Mas, não se esqueça, o dinheiro é seu e a decisão final também.
Se é uma pessoa muito impaciente e nervosa provavelmente estes investimentos não são para si. Quando optamos por investimentos a longo prazo devemos conseguir ser realistas, não querendo mais do que aquilo que o investimento nos pode dar, devemos manter a calma, sobretudo quando os resultados não são tão imediatos ou tão bons quanto o esperado, devemos ser disciplinados, cumprindo o plano inicialmente estabelecido e, sobretudo, devemos dar tempo ao tempo, daí se tratarem de investimentos a longo prazo.
Muito importante também é não investir tudo no mesmo cavalo. Ou seja, quanto mais diversificado for o nosso investimento, menor é o risco. Estranho? Ao investir todas as suas poupanças num único produto é provável que o lado emocional se sobreponha ao racional. Ao comprar diferentes produtos permite ter uma carteira diversificada e menos sujeita ao risco único.
Deixamos ainda uma última dica. O passado não é garantia de futuro. Ou seja, se um produto foi muito bom no passado ou se algum amigo teve resultados positivos com um ativo, isto não significa que o futuro será igual. O mercado está em permanente evolução, pelo que o mais importante é investir com base na informação do presente.
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