Confissões de pais de adolescentes

A história é típica entre dois adolescentes. O Vasco telefonou à Laura e disse-lhe que ia estar num centro comercial de Cascais no domingo e se ela quisesse podia ir lá ter com ele. Ao jantar, a Laura perguntou ao pai se a podia levar a Cascais no domingo. ‘Não me dá muito jeito,’ disse o pai. ‘Mas porquê?’ Ela contou-lhe a história toda. ‘Espera lá’, disse o pai. ‘Não vais fazer nada disso. Primeiro, telefonas ao rapaz, dizes-lhe para te ligar ele e desligas. Quando ele te ligar, dizes-lhe que, se te quiser ver, ele que venha aqui ter contigo a um centro comercial mais perto da tua casa. E é se quer.’ Pormenor: a Laura e o Vasco têm apenas 9 anos.

Eduardo Mendonça, jornalista, 50 anos, ri-se quando conta a ‘lição de namoro’ que deu à filha mais nova. ‘Acho que é para isto que serve um pai,’ afirma. ‘Para ensinar as filhas a saberem defender-se.’ Também afirma que é preciso estar-se especialmente atento, porque as raparigas são hoje adultas muito mais cedo. ‘Quando eu era criança, alguma vez uma rapariga tinha este tipo de conversa com o pai? Nem pensar. Acha que elas hoje são adolescentes aos 12? Não são. São aos 8 e aos 9. E há coisas que só um pai pode ensinar a uma filha.’

A mesma opinião tem um dos mais famosos psicólogos ingleses, Steve Biddulph, autor de vários livros sobre a alteração do papel do pai. Segundo ele, o pai tem uma enorme influência na vida dos seus filhos, e a alteração da forma como a paternidade é hoje vivida pelos homens foi uma das maiores transformações de princípio do século. Os pais de hoje tiveram de rever toda uma forma de ser homem e trabalham muitas vezes no vazio: tiveram geralmente más relações com os próprios pais e partem da negação desse modelo para um outro tipo de relação com os filhos. E não há altura em que isso se note mais como na adolescência, quando se põe em causa os modelos paternos. Ou será que não é sempre assim?

‘GOSTO MUITO DE TI’
‘O tipo de relação que tenho com os meus filhos é totalmente diferente da que tive com o meu pai e não se alterou quando eles chegaram à adolescência,’ confirma Jorge Cordeiro, 44 anos, pai da Joana, de 16 anos, e padrasto do Miguel, também com 16, além do João, com 4. ‘O meu pai sempre foi meu amigo, mas se eu não estivesse em casa a horas dava-me uma bofetada e pronto. Não se usava dar beijos e abraços às crianças, principalmente aos rapazes.’
Jorge fez questão que com os filhos tudo fosse diferente e nota-se que é um pai babado pela filha mais velha. ‘Há dias, quando a Joana fez anos, eu não pude estar presente porque estava a trabalhar. Então ela mandou-me um SMS a dizer: ‘Gosto muito de ti e tenho orgulho em ser tua filha.’ Respondi-lhe da mesma forma. Sei que há homens que não o fazem, mas não tem mal nenhum a pessoa transmitir o que sente.’

Na casa de Jorge é preciso alguma ginástica: tanto ele, que é segurança, como a mulher, radiologista, trabalham por turnos e têm de se organizar para não deixar os filhos sozinhos. Apesar de viverem num meio calmo, Arruda dos Vinhos, a Joana e o Miguel saem com os amigos como quaisquer outros adolescentes e o pai não faz distinções entre rapaz e rapariga, filha e enteado. ‘Não sei colocar regras nem horários’, admite. ‘Falo mais com a Joana, que é menina, porque acho que as raparigas estão em situação mais frágil. Mas enquanto tiver confiança nos dois continuam a sair à vontade.’

Claro que, apesar disso, a Joana e o Miguel já ouviram vários ‘nãos’, mais ela do que ele. ‘Não gosto muito que a minha filha fique em casa de amigas’, confessa Jorge. E como trabalha de noite, tem noção dos perigos que corre quem a frequenta. ‘O mundo está complicado e cruel, e quando penso na Joana e no Miguel tenho medo porque são inexperientes. É por isso que lhes mostro os perigos, falo-lhes de roubos que vejo acontecer, inclusive digo-lhes para terem cuidado quando navegam na Net.’

‘NAMORA ENQUANTO PODES’
Quando se divorciou, foi Jorge quem ficou com a guarda da filha, situação que na altura não era habitual. Quando o pai voltou a casar, Joana encontrou um irmão da sua idade e uma nova mãe com quem desabafar. Mas Jorge nunca lhe escondeu nada e hoje continua a apontar aos filhos o lado negativo da vida. ‘Por exemplo, a Joana está a par do meu divórcio da mãe dela, contei-lhe tudo. Agora digo-lhe para ser uma boa pessoa, estudar o mais que puder e arranjar um bom emprego, de modo a nunca depender de ninguém.’ Diz a mesma coisa ao Miguel, seu enteado. ‘Mas ele parece-me menos frágil que a Joana. O Miguel tem um à-vontade, uma autonomia e um carisma que me espanta. Apesar de ter só 16 anos, tem uma maturidade espantosa, e tenho conversas com ele que não se têm com outros miúdos da mesma idade.’ De qualquer forma, nenhum dos irmãos desabafa muito sobre namoros: ‘Isso é mais com a mãe.’, ri Jorge.

Jorge preocupa-se em tentar fazer com que a Joana não passe pela mesma situação de divórcio. ‘Eu digo o seguinte à Joana: namora com muitos, brinca muito enquanto podes. Tens tempo de ficar agarrada a um rapaz. Quero que, quando ela se casar, seja porque chegou a altura certa.’

‘NÃO SOU UM SUPER-HOMEM’
António Simões, dono do restaurante O Ganhão, na Amadora, não é apenas pai de dois gémeos de 18 anos: foi ele quem tratou deles sozinho desde os 22 meses. ‘Na altura foi muito complicado. Eles eram buereré de pequeninos.’ (Ri.) ‘Mas também foi muito engraçado, não foi o drama que as pessoas pensam. Era preciso dar uma papa ou mudar uma fralda, não havia mais ninguém, fazia-o eu. Que escolha tinha?’


A morte da ex-mulher quando os gémeos tinham 14 anos aproximou-os ainda mais do pai. Resultado: construíram entre os três uma relação de abertura não muito habitual e que provou ser preciosa quando os gémeos chegaram à adolescência. ‘Eles falam de tudo comigo, tanto o António como a Isabel. Falam de namorados e namoradas, quem toma ou não toma a pílula, se o período está atrasado ou não, falam de tudo hoje como sempre falaram.’

Caso raro em Portugal, foi o pai a encarregar-se da educação sexual básica da filha. ‘Fui eu que lhe expliquei sempre tudo, como é o período, quando vai aparecer, tudo isso.’ Hoje em dia os perigos e dramas da adolescência são abordados com o mesmo realismo e sentido prático que parece tão típico dos pais-homens: ‘Sempre lhes disse: não quero que vocês fumem, mas se quiserem fumar peçam-me os cigarros a mim.’ E dá? ‘Dou. Chamo–lhes todos os nomes, mas dou.’ Claro que um pai aberto tem de ficar engasgado com alguma pergunta. ‘Claro que houve coisas que me perguntaram e a que eu não sabia responder. E ainda há. O que faço é dizer: ‘Olha, não sei responder, mas vamos juntos pensar sobre isso ou procurar num livro ou na Net.’ Ninguém tem respostas para tudo, e eu habituei-os a pensar que o pai não é um super-homem.’

‘PORTEM-SE MAL, MAS COM JUÍZO’
Os gémeos não têm horário fixo para entrar em casa e é o pai quem vai pô-los e buscá-los à discoteca. ‘Muitas vezes, quando vou buscá-los tarde e não há nada aberto, ficamos aqui no restaurante e comemos qualquer coisa, e depois vamos fazer a ‘distribuição’ dos amigos.’
António não teve pai, e talvez por isso sempre se preocupou em ter uma relação de amigo com António e Isabel. ‘Vejo os meus filhos como dois grandes amigos que têm 18 anos e precisam de alguma orientação. Eu esforço-me por dar-lhes essa orientação, mas não deixo de lhes dizer para irem beber copos. Não lhes digo para se portarem bem. Digo-lhes: ‘Portem-se mal, mas com juízo’.’

O segundo conselho de vida é mais prático do que romântico: ‘O que lhes disse sempre é que, se a gente tem um sonho, deve correr atrás dele. Eu estou aqui para dar uma ajuda, mas o importante é trabalhar, trabalhar, trabalhar.’

O terceiro conselho é qualquer coisa que não esperaríamos ouvir da boca de um pai tradicional: ‘Fiz as maiores asneiras com 18 anos, e portanto espero que eles façam algumas também. Até à minha filha eu digo: ‘Porta-te mal. Percebe o que é que os outros fazem e o que é que tu podes fazer. Aprende até onde podes ir. E tem juízo.” Ao filho dá conselhos igualmente sensatos: ‘Digo: ‘Nem tu nem eu temos dinheiro para comprar um carro novo todas as semanas, nem para pagar multas, nem para ires para o hospital. Portanto, quando quiseres ir para os copos com os teus amigos, vais à vontade, fazes as loucuras que os outros todos fazem, e vens de táxi. Ou então telefonas-me, que o pai vai-te buscar. E no dia em que eu quiser beber uns copos vais-me tu buscar a mim.’

‘É ISTO QUE QUERES DA VIDA?’
Um dos maiores fantasmas de qualquer pai de adolescentes é a droga, e essa é a única restrição que António impõe aos filhos. ‘Mas não me limito a dizer-lhes, nada melhor que ver com os nossos próprios olhos. Já fui com eles a certas ruas mostrar-lhes o que acontece a quem se mete na droga. ‘É isto que queres da vida? Não é, pois não? A opção será sempre tua, mas isto é o que acontece.”

Portanto, as regras são claras: ‘Drogas, não. Beber um copo, divertir-se, namorar, tudo bem. Se entrar numa onda complicada, o pai vai buscá-lo, a ele ou a ela. É melhor lá deixar ficar o carro do que dar cabo dele ou dar cabo deles próprios.’

Resultado: ‘Tenho filhos altamente responsáveis. Quando chegam a casa tarde e eu estou a trabalhar, telefonam–me para eu saber que já estão em casa. A minha filha tem um namorado com uma cabeça impecável. Hoje a minha conclusão é só uma: tenho dois filhos espectaculares, em quem tenho total confiança, e isso descansa-me muito.’

‘NÃO GOSTO QUE ELES SAIAM’
Se não se sente muito à-vontade com a ideia de deixar o seu rico filho, ou filha, sair para a noite, console-se: não é o único. Muitos pais preferem deixar que os adolescentes cresçam um bocadinho mais antes de lhes darem asas. ‘A Ana Margarida sai às vezes para jantar fora, mas tem de estar em casa à meia-noite,’ explica João Santos, engenheiro e pai de dois filhos adolescentes, para lá do Francisco, com 3 anos: a Ana Margarida, de 16, e o Miguel, de 14. ‘Claro que já me pediu para ficar mais tempo, mas eu explico que nós não concordamos, que não faz sentido sair até tão tarde, e que os sítios para onde ela quer ir não são adequados a gente tão nova.’ Sabe que, com o passar do tempo, vai sendo mais difícil impedir a Margarida de sair, mas tem a ‘estratégia’ planeada: ‘Quando entrar para a faculdade tem muito tempo para sair à noite.’

Quanto ao Miguel, ainda não pensa nisso e prefere estar no quarto a ouvir e a tocar música. ‘Mas tenciono manter com ele as mesmas regras que tive com a Ana Margarida. Acho que isso é uma questão de princípio, não de se ser rapaz ou rapariga, se bem que os rapazes sejam menos vulneráveis.’

João sabe que os filhos, nalgumas coisas, sabem mais do que ele. ‘A noite, hoje em dia, é muito diferente do que era no meu tempo, eu era muito mais ingénuo e descontraído. Eles contam-me o que vêem, os próprios professores nos chamam a atenção e nós vamos procurando saber aquilo que se passa. Daí a minha conclusão de que são meios pouco adequados a adolescentes. Eles não gostam, mas percebem a minha posição.’ É óbvio que às vezes o argumento é o de todos os adolescentes: ‘Mas os outros também vão!’ João reage logo: ‘Isso lá em casa é o pior argumento que podem usar. Para nós, não só é neutro como é negativo. Não temos nada a ver com o que os outros fazem, cada um tem a sua maneira de ver e fazer as coisas.’

‘NÃO OS EDUCO, VIVO COM ELES’
A adolescência pode ser um período em que se põe em causa algumas regras da família, mas continua especialmente importante o tempo que se passa com os pais. ‘Fazemos imensa coisa em conjunto, passeamos, vamos andar de barco’, conta João. ‘É claro que agora eles precisam de mais tempo para eles, o que é normal. Mas isso não piora a relação que temos, só há um afastamento um pouco maior.’

Ao contrário dos pais anteriores, João teve desde o início o apoio da mulher, com quem debate todos os assuntos antes de decidir seja o que for. Mas será que os filhos têm uma relação diferente com o pai? ‘Eu talvez os ouça um bocadinho mais do que a mãe. Acho que os pais são mais calmos, e acho que temos mais complacência para opiniões diferentes das nossas, mas é tudo.’
Claro que continua a haver assuntos que só se contam à mãe. ‘Quando a Joana começou a namorar, não me contou a mim, contou à minha mulher.’

E diferenças entre os irmãos, há? ‘Tento não fazer distinções. Eles são obviamente diferentes, mas isso não tem a ver com ser-se rapaz ou rapariga. Aliás, acho ‘educar’ uma palavra demasiado formal, porque o que eu faço é viver com eles no dia-a-dia. Não vou para lado nenhum que o outro não possa ir, levo-os aos dois para todo o lado. Acho que educar, no fundo, é isso: atenção e acompanhamento.’

Seja um PAI-MODELO
Segundo o terapeuta Steve Biddulph, no livro ‘Amor, Humor e Paternidade’, um pai deve: . Evitar que o emprego absorva tempo precioso para passar com os filhos, mesmo quando estes são adolescentes.
. Transmitir respeito pelas capacidades e inteligência da filha, ser respeitoso e caloroso com ela.
. Ser um bom modelo para os rapazes.
. Ser firme mas não demasiado exigente, aceitando os filhos como eles são.
. Desenvolver uma disciplina calma e descontraída.
. Resistir à tentação de os ‘comprar’.
. Conhecer os seus amigos e os pais deles.
. Ter orgulho nos filhos.
. Não competir com os filhos: é pai deles, não um dos amigos do grupo.

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