Perder a virgindade antes dos 18 anos
O mesmo estudo concluiu que, por cá, a idade média de perder a virgindade ronda os 16 anos e nove meses, quatro meses mais cedo que a média internacional e exactamente a mesma idade dos norte-americanos e búlgaros. Preocupante é o facto dos jovens portugueses afirmarem só terem tido alguma educação sexual a partir dos 14 anos e de um terço dos participantes no estudo confessar já ter praticado sexo desprotegido.
Usar brinquedos sexuais
Não pretendem substituir o sexo com o parceiro nem a ligação emocional entre os amantes. Bem pelo contrário. Servem para tornar o sexo divertido, diferente, ousado e para “intensificar o prazer”, como diz Lou Paget no livro ‘Prazer Total’. A indústria cresceu 1000% nos EUA desde o início da década de 90, porque há uma pressão cada vez maior para a manutenção das relações duradouras, e esta faz-se com o recurso à imaginação. Claro que pode ser estranho inclui-los repentinamente na relação. Um primeiro contacto pode fazer-se com uma visita às sex shops e consulta dos catálogos disponíveis em alguns sites da Internet. Convém saber, primeiro, para que servem e como se usam. Vibradores, dildos, anéis para o pénis (para intensificar a erecção), lubrificantes para facilitar a penetração, acessórios que estimulam o clítoris durante a penetração vaginal, são só algumas sugestões. Tenha o cuidado de os manter limpos, não os emprestar e de usar lubrificantes à base de água para os que são feitos de látex.
Masturbar-se, mesmo com vida sexual activa
“A maior parte das mulheres só consegue chegar ao clímax, com regularidade, por meio da estimulação do clítoris (quer manual quer oralmente)”, escreve Lou. Também por isso, muitas só chegam ao clímax quando estão sozinhas. “Há uma percentagem, 70%, que confessa masturbar-se”, refere ainda a autora. Não há nisso nada de anormal ou pecaminoso nisso. Até porque, se não conhecermos a mecânica do nosso prazer, como ensinamos ao companheiro o que nos faz sentir melhor? A masturbação não tem de ser um acto solitário, pode fazer-se a dois.
Não ter um longo currículo de parceiros
O estudo da Durex situa os portugueses a meio da tabela no que respeita ao número de parceiros sexuais ao longo da vida: a média é de 7. Já os australianos e os turcos gabam-se do dobro. Apesar de todos os amantes nos ensinarem qualquer coisa (nem que seja pela negativa…), a quantidade não faz o currículo de um bom amante.
“Como é diferente o amor em Portugal!…”
O estudo da Durex revelou alguns dos hábitos sexuais dos portugueses… e dos seus pecadilhos.
– 24% admite já ter sido infiel (mais 2% que a média internacional)
– Quase 50% diz que não precisa de acessórios sexuais mas 10% admitem usar vibradores
– O sexo anal é a experiência sexual preferida (44%), logo seguida do one night stand (sexo de apenas uma noite).
– Só 20% recorrem à pornografia – a média internacional é de 41%.