Quando ouvimos falar em brinquedos, sexuais pensamos em vibradores e apetrechos usados para penetrar mas não é necessariamente assim. “Para algumas pessoas pode ser um lenço, cinto ou almofada”, escreve a sexóloga Lou Paget em ‘Como ser Boa Amante’ (Dom Quixote). Mas, como nem tudo no sexo é penetração, os aromas, as texturas e os sabores podem torná-lo mais sensual. Por isso óleos de massagem, cremes, loções, catalogados como cosmética erótica, são tão populares nos preliminares (ou até no sexo oral, já que são quase todos comestíveis). O essencial é que se sinta confortável com eles. “Lembre-se que o papel de um brinquedo sexual é ampliar [as sensações], não tomar conta”, recorda Paget. E não se esqueça de tomar cuidados de higiene com dildos, vibradores e outros apetrechos.
Pequeno glossário do enxoval erótico
Dildo: Brinquedo não vibratório usado para inserção vaginal ou rectal. Têm formato fálico e, alguns, até uma textura semelhante à pele humana.
Vibrador: Os clássicos têm formato do pénis e podem ser usados como um dildo (quando desligados) mas também funcionam a pilhas, criando um efeito vibratório durante a penetração ou estimulação do clítoris. Existem em vários tamanhos e há uns que servem apenas para a estimulação do clítoris, sem formato fálico. “Para aquelas que têm medo que o vibrador as torne insensíveis ao parceiro masculino, digo-lhes para não se preocuparem. Nada, jamais pode substituir os homens.”
Anel genital: Colocado no pénis, ajuda a aumentar a pressão de fluxo sanguíneo, para uma erecção mais intensa e prolongada. Muitos casais optam por tirá-lo antes do orgasmo, já que a pressão se pode tornar dolorosa para o homem.
Bolas chinesas: Duas bolas, do tamanho de uma ameixa, presas por um cordão e revestidas de plástico. São inseridas na vagina, e foram desenhadas para estimular a mulher, à medida que se move e que uma bola roça na outra. Servem também para fortalecer os músculos pélvicos que podem ter perdido um pouco o tónus após o parto ou para quem tem tendência para a incontinência urinária. É também útil para quem não tem nenhum destes problemas porque torna a mulher consciente de cada músculo pélvico e assim pode ‘massajar’ o pénis durante uma relação sexual.
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