Mas no que se refere à convivência quotidiana (seja com namorados, maridos, pais, irmãos ou primos) a psicologia é mais complexa. E há reflexos ou instintos masculinos que as nossas avós conheciam e contornavam bem mas que hoje, com a disseminação da ideia de que somos todos absolutamente iguais, são postos de parte.
E no entanto, esses instintos e reflexos existem…logo, a bem da harmonia – e da velha habilidade feminina de dar a volta às situações de forma discreta – não convém desprezá-los. Vejamos:
1- Aversão à confusão…em todos os sentidos
É paradoxal, porque alguns são bem barulhentos e desarrumados…mas talvez por serem mais visuais e menos verbais do que nós, confusão, histeria e trapalhada deixam-nos baralhadinhos de todo. E impossíveis de aturar. Seja no aspecto logístico ou emocional, quanto menos poluição, melhor! Por algum motivo os manuais antigos para “boas esposas” frisavam sempre que, para que um casamento corresse bem, era crucial o lar estar sempre arrumado e acolhedor (hoje, que a maioria das mulheres trabalha fora de casa, o melhor conselho será criar hábitos saudáveis de divisão de tarefas). Já aqui vimos isto em maior detalhe, mas resumindo, eles não suportam barafunda. Supostamente, o cérebro masculino não consegue processar tanta informação em simultâneo como o feminino. Isto leva a que entrem em pânico se vêem o mulherio entrar em casa com alguns sacos de compras (nem é muita coisa, mas acham logo que se comprou este mundo e o outro) ou que tenham dificuldade em reagir com calma se a mãe, esposa ou irmã lhes expõe um assunto toda nervosa, a dar imensos detalhes. Eles não ouvem um terço, só sentem que algo se passa – e pioram o cenário mil vezes lá na sua cabeça.