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Foto: Gonçalo Santos Maquilhagem e cabelos: Carla Pinho com produtos Guerlain

*artigo publicado originalmente em fevereiro de 2016

Como é que decidiu ser sexóloga?
Tirei Psicologia no Ispa e no final tinha de escolher o estágio. Um colega meu que tinha ido a um congresso de sexologia acabou por convencer-me a estagiar nessa área no Júlio de Matos. Acabei por gostar muito e senti-me perfeitamente à vontade.

O facto de ser mulher influencia alguma coisa ainda hoje?
Só senti isso uma vez, nessa altura em que estagiava no Júlio de Matos. Entrou um cigano, viu-me e disse: ‘Com uma mulher nunca’. E saiu. Aí não houve volta a dar. O que acontece geralmente é que as pessoas, principalmente os homens, ao princípio sentem-se um bocado inibidos porque sou mulher, mas depois passo a ter um género indefinido, como todos os médicos. E desde que comecei a aparecer na televisão as pessoas já sabem ao que vêm…

E ao que é que vêm?
Sentem que me conhecem, o que é engraçado. Sabem que eu não vou criticar, que não vou apontar o dedo. Têm muito medo de não serem ‘normais’: de não gostarem das pessoas de que é suposto gostarem, de não terem relações com tanta frequência como deviam, porque são muito novos, muito velhos, ou mulheres, ou porque deviam pensar outras coisas… Existe muita pressão social para sermos assim ou assado.

A pornografia ainda reforça essa ideia irrealista do que uma relação deve ser?
A pornografia está hoje a influenciar-nos muito mais do que dantes. O acesso é livre, na Internet, e os miúdos recorrem a ela muitas vezes. E não fazem acesso pelo lado romântico, dirigem-se logo à pornografia pura e dura, e isso dá-lhes uma aprendizagem totalmente irrealista da sexualidade. Há muitos rapazes com dificuldades nas relações interpessoais, são inibidos, envergonhados, reservados, e ficam fixados ali porque não têm o contraditório. Nos homens, a sexualidade continua muito centrada nos genitais, e ainda têm dificuldade em perceber que as mulheres não funcionam assim, que precisam de mais tempo, que são clitorianas, e que precisam de ‘aquecimento’. Claro que às vezes há homens que não têm qualquer desejo sexual e as mulheres é que estão desesperadas por sexo. A verdade é que os homens também não estão sempre prontos. Além disso eles acham sempre que, por exemplo, se têm dificuldades de erecção, a sua vida sexual está acabada. Desde pequenos que andaram a fazer ámen ao seu pénis, aquilo é o seu mais-que-tudo, e têm vindo a aprender que há muito mais para além disso, e que a mulher também tem direito ao prazer.

Elas já se queixam mais?
Sim, queixam-se muito mais. Se não gostaram, se não foi como elas queriam, se não foi tantas vezes como queriam, claro que se queixam. Mas apesar de toda esta conversa à volta do sexo, há casais muito novinhos com preconceitos iguais aos dos avós. Acho que não falamos disto o suficiente com os mais novos.

Há muito que ainda não sabemos?
Por exemplo, muitas mulheres ainda acham que devem fazer sexo mesmo quando não lhes apetece. Depois claro que ‘dão um jeitinho’ e a coisa não funciona, porque não têm lubrificação, quanto mais dói menos lhes apetece, e está criado um círculo vicioso. Depois dão como desculpa o cansaço, despem-se rapidamente para não excitar o outro, não lhe tocam para não ‘provocar’, e estamos assim…

Qual é a maior queixa?
A falta de desejo e a falta de tempo. Ninguém tem tempo. Então quem tem miúdos pequenos, o sexo desaparece em todas as mil coisas que as mães têm para fazer.

E o que é que se faz?
Se um casal vem aqui, vai mesmo ter de arranjar tempo para treinar, porque uma terapia exige tempo. O que eu aconselho: ao princípio proíbo o sexo. Têm de estar juntos de outra maneira, aprender a intimidade, darem as mãos, fazerem carícias sem tocar em pénis nem em mamas, e isto é muito inesperado e pouco habitual. O objetivo é que as pessoas olhem para a sexualidade de forma diferente, para criar desejo e recuperar a vontade de estarem juntos.

O que é que está a destruir esse desejo?
Imensas coisas. Acima de tudo, o stresse, a falta de tempo e a tecnologia. Conversamos muito menos, olhamos muito menos uns para os outros. Ao fim de um dia de trabalho, vamos para o Facebook ver o que os outros andaram a fazer. É mais fácil e mais individualista que o sexo. Arranjamos milhares de desculpas para não ter sexo. Se temos o cabelo comprido, temos de nos levantar mais cedo para o esticar, e já não dá. Ou já só temos X horas para dormir, já não dá. Nunca ‘dá’.

As mulheres transferem energia erótica para os filhos?
Sim. Elas não tocam nos homens, tocam nos filhos. E quando os filhos crescem, arranjam um cão (risos). Porque esse é um toque não exigente, que dá gratificação mas não ameaça. E a ideia é voltar a uma ideia de sexo sem estar à defesa.

Para as mulheres o sexo ainda é ameaçador?
Para algumas, sim. Até porque o sexo ainda é muito usado como arma de controlo e manipulação. A ex, então, era sempre perfeita, tinha sempre montes de orgasmos só com penetração. Quando nós sabemos que só 30% das mulheres têm orgasmo com penetração. O que eu tenho vontade de dizer quando me vêm com essa é: ‘Se ela era tão fantástica, porque é que não ficou com ela?’

O quotidiano afeta o sexo?
Claro que sim. E quando, em terapia de casal, me dizem ‘ai sexualmente está tudo bem’, geralmente não está assim tão bem. Situações exteriores, como um problema no emprego ou até questões de heranças, podem ‘empanar’ a disponibilidade mental para o sexo. E as famí-
lias de origem são muito perturbadoras, as sogras interferem imenso, e com a chegada dos filhos tudo piora. Há muitos problemas financeiros, casais que interrompem a terapia porque não podem continuar. Depois a sexualidade deixa de ser uma prioridade, dizem que até ‘parece mal’ preocuparem-se com o sexo quando tudo o resto está tão mal. A gestão dos filhos é muito importante, a divisão das tarefas domésticas ainda continua muito conflituosa, e até isso eu tenho, muitas vezes, de arrumar.

O que é que estamos a fazer mal?
Um dos maiores problemas tem a ver com a dificuldade de comunicarmos intimamente. Temos muito medo de magoar o outro, de dizer ‘não gosto’ a uma coisa que é feita com amor e carinho.

Qual é a gota de água a partir da qual a pessoa decide procurar ajuda?
O ‘detonador’ pode ser várias coisas. As pessoas aguentam muito, muitíssimo, têm uma enorme capacidade de viver em desconforto à espera do milagre: o milagre das férias, o milagre dos filhos, o milagre do Natal. Mas depois há uma discussão, uma descoberta, uma terceira pessoa, uma conversa com uma amiga, um momento especial como um aniversário, e a pessoa decide ‘agora vou resolver isto’.

Quem toma mais vezes a iniciativa de procurar ajuda?
Eu diria que é mesmo 50-50, tanto homens como mulheres.

E quando a outra pessoa não quer vir?
Quando há um casal, é difícil fazer terapia só a um, por isso tento convencer a outra pessoa a vir. Também há quem venha sozinho, porque tem problemas de ansiedade, por exemplo. Tanto homens como mulheres. A questão dos orgasmos femininos continua um problema, porque a maioria das mulheres desclassifica o orgasmo por sexo oral, por exemplo, acha que isso ‘não conta’. Ora só 30% das mulheres é que tem orgasmo vaginal. E as mulheres acham quase sempre que o problema é delas. Há quem me diga que a falta de vontade do marido não era incompetência dele, era culpa dela, porque não era interessante nem desejável. Nunca pôs a hipótese de ele não estar bem hormonalmente, que tivesse a libido afetada, que tivesse outro tipo de orientação sexual, etc.

Pode-se amar uma pessoa sem a desejar?
Claro que pode. Posso amar imenso uma pessoa mas não haver química.

E pode-se criar química?
Pode. Há coisas que têm a ver com a dinâmica do casal, que não promove determinado tipo de relação ou de jogo e desenvolve outras competências deixando o sexo de lado. Como não falam nisso porque têm medo que ponha em causa a relação, a coisa esfria. Não percebem que a crise não é um fim, é uma oportunidade de recomeço.

Há casamentos felizes sem sexo?
Se os dois forem assexuados, sim. Mas as pessoas têm diferentes ritmos sexuais e é raro haver dois ritmos totalmente compatíveis. Por exemplo, quando uma mulher que sempre teve muito pouco interesse sexual é casada com um homem que adora sexo, é complicado. Ou o contrário. Aqui há uns tempos, uma senhora veio à minha consulta. Tinha ouvido num café uma conversa entre duas raparigas que se queixavam de que os namorados não lhe davam o sexo que elas queriam. E ela vinha muito perturbada porque a frequência dela era de 15 em 15 dias, e pelos vistos isso não era normal. Perguntei se isso a incomodava, se isso incomodava o marido. Nada, respondeu ela. Então vocês são um casal afortunado, disse-lhe eu.

Também atende casais homossexuais?
Sim, e os problemas são muito parecidos com os dos casais hetero: as dinâmicas de casal, as tarefas, os ciúmes, a diferença de ritmo sexual. Entre dois homens há o mito de que, com toda a testosterona a funcionar, eles estão sempre dispostos, e isso não é assim, às vezes um quer e o outro não, tal como nos casais hetero.

Uma terceira pessoa pode funcionar como ‘balão de oxigénio’ para uma relação?
Não acredito muito nisso. A vantagem é que, quando se descobre a traição, o casal fala de coisas que nunca falou. Mas os casais são um bocadinho ‘nabos’: querem saber tudo, martirizam-se muito com informação inútil. Nunca se deve contar pormenores, porque vão cair-nos todos em cima e vão dar nós inúteis na cabeça.

Não se deve contar uma traição?
Se quer uma relação de honestidade, tem de contar. Mas se aquilo que aconteceu não teve qualquer significado para si, se calhar não vale a pena contar, porque isso vai afetar a relação. Ou mudam ambos e refazem a relação, ou se separam, ou partem para uma relação aberta.

Uma relação aberta pode funcionar?
Pode haver regras específicas: não trazes ninguém para casa, não trocas números de telefone, etc., mas a verdade é que a possibilidade de a pessoa se apaixonar aumenta…

E se ele quiser experimentar alguma coisa e ela não?
Há sempre um que tem a iniciativa e outro que vai ‘a reboque’, mas tudo tem de ser consensual. Até que ponto é que o que quer tem de liderar ou o que não quer tem de aderir? Há fantasias que não são para cumprir. Ninguém fica desesperado se passar a vida sem ter sexo no cockpit de um avião, por exemplo (risos). Se querem quebrar a rotina, podem ir de férias, experimentar hotéis, ir a uma sex shop.

Os ‘sex toys’ podem ser úteis?
Quando uma relação não está bem, não há sex-toy que a salve. Agora quando as coisas correm bem, usar um vibrador pode ser engraçado, ou aparelhos que vibram na zona clitoriana.

Os disfarces sexuais não são um bocado… sexistas?
Sim, já me disseram ‘ai ela fica com um ar tão sexy de secretária’ (risos). Ainda temos o fascínio das fardas. Penso que isso terá a ver com estatuto, distância, dominação.

Viu as ‘50 Sombras de Grey’?
Não. Comecei a ler o livro, mas aquilo de ela ficar ruborizada 30 vezes por página aborreceu-me de morte. Não passa da história da Cinderela e do Príncipe Encantado giro e com dinheiro. Foram muitos anos de Walt Disney.

Ainda faz sentido festejar o dia dos namorados?
É uma data comercial como tantas outras. Mas agora é também o dia das disfunções sexuais. Pelo menos chama-se a atenção para este problema.

As pessoas dramatizam muito as questões sexuais?
Imenso! E às vezes basta conversar. Há pessoas que passam uma vida inteira aflitas com problemas que se resolvem com toda a facilidade. Por isso é que na escola seria bom que se discutisse isso, poupavam-nos muitos problemas. É uma estupidez dizer que se iniciariam mais cedo, estudos provam que acontece exatamente o contrário. Os meus filhos brincavam com os preservativos lá em casa, aquilo era um objeto habitual. Um dia, teria o meu filho uns 10 anos, estava a brincar com preservativos e a mostrar aos amigos. Então aproveitei e expliquei-lhes umas coisas. Tive de ligar às mães dos outros a avisar que tinha falado com eles acerca disso. E as duas mães me disseram: ‘Ai fez bem, assim já não tenho de ser eu’. Ora isto não é assim. Não se fala tudo de uma vez e pronto, é um assunto que vem sempre à baila. E não é preciso contar experiências pessoais, o sexo está por todo o lado, há imensos pretextos para falar na 3.ª ou na 193.ª pessoa. Quando fiz o ‘AB Sexo’ a minha filha foi muito intermediária das amigas. Dizia: ‘Mãe, não perguntes quem é, tenho uma pergunta para ti’. Eram ‘consultas por intermédio’ (risos), mas elas queriam todas ser ‘anónimas’.

O que é que os seus pacientes lhe ensinaram?
De todas as coisas que eu faço, o que eu mais gosto é o consultório. Aprendo muito com os meus pacientes, é muito gratificante sugar as tristezas do outro e conseguir ajudar. Tenho situações muito duras todos os dias, e é muito bom perceber que as pessoas conseguem mudar. A televisão é um espetáculo, um palco, não tem interação. Há um lado pedagógico e chega-se a muita gente mas é mais superficial, com ‘timings’ e objetivos.

Dê um conselho para os casais…
Falem uns com os outros. Falem abertamente sobre o que querem ou não querem. Vale a pena arriscar. E arranjem tempo para o sexo.

O MUSEU DO SEXO
Imagine um sítio onde podia tocar num clítoris virtual, seguir um mapa interativo do corpo feminino ou saber a história do vibrador: o projeto para o museu da sexualidade – o ‘Sex& – Pedagogical and Interactive Museum of Sexuality’ nasceu há quatro anos, e Marta Crawford, a sua criadora, luta pela sua realização, que quer ver em breve. Objetivo: pôr a sexologia ao alcance de toda a gente. “Ao contrário de um museu convencional, este será um museu onde as pessoas poderiam participar ativamente, tocar, ouvir, envolver-se.” Teria um lado acima de tudo pedagógico, mas divertido, com serviços de divulgação, aconselhamento e informação. Para já, o projeto ainda está na fase da angariação de apoios. Mas já tem uma loja – que não é uma sex-shop – onde pode comprar objetos tão supreendentes como o ‘Bule Clitoriano’, criado pela artista Maria Teresa Cabral. Saiba tudo em www.indiegogo.com/projects/pedagogical-and-interactive-museum-of-sexuality#

A ACTIVA agradece ao Petit Palais as facilidades concedidas para a a produção fotográfica.

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