A relação entre a tecnologia e os relacionamentos amorosos evoluiu bastante, desde os serviços de matchmaking online às aplicações de encontros que facilitam o contacto com milhões de pessoas. Mas nada disso se compara às conclusões de um estudo recente.
O trabalho em questão, publicado a 29 de julho na revista científica PNAS, usou a inteligência artificial para analisar os resultados de 43 estudos de todo o mundo, que incluíam entrevistas a mais de 11 mil casais e se eles continuaram juntos.
Ao fazê-lo, o computador chegou a 10 indicadores principais de que um relacionamento terá futuro — cinco variáveis baseadas nos indivíduos que fazem parte da relação, e cinco variáveis baseadas em como eles se relacionam. Embora os primeiros tenham tido influência, os segundos são apontados como os fatores mais importantes.
“A dinâmica que se contrói com alguém — as normas partilhadas, as piadas privadas, as experiências partilhadas — é muito mais do que os indivíduos separados que compõem a relação”, disse Samantha Joel, uma das autoras principais do estudo e diretora do Relationships Decision Lab, da Western University, ao Inverse.
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