Graças à ciência, a nossa compreensão do universo alarga-se constantemente. Isto aplica-se tanto ao mundo quanto às quatro paredes que nos rodeiam.
O estudo científico do sexo oferece pontos de vista interessantes e até mesmo surpreendentes sobre o como e o porquê das relações íntimas entre seres humanos e, com isso em mente, decidimos reunir algumas conclusões surpreendentes neste artgo.
Conheça-as, abaixo!
1. Queimamos mais calorias a cortar a relva do que a fazer sexo
Afinal, o sexo não exige assim tanto de nós. Pelo menos não a ponto de ser uma atividade extenuante. Na verdade, um ser humano teria de fazer amor durante quase 200 minutos para queimar tanta energia quanto a dispendida numa corrida de 30 minutos. Até mesmo cortar a relva queima cerca de três vezes mais calorias do que o sexo. Para ter uma ideia: de acordo com a British Heart Foundation, o sexo queima a mesma quantidade de energia por minuto do que passar roupas a ferro.
2. A penicilina pode ter despontado a revolução sexual
Há quem defenda que a penicilina foi a verdadeira impulsionadora da revolução sexual, e não a pílula contracetiva. Um estudo publicado na revisa científica Archives of Sexual Behavior, em 2013, diz que a substância antibiótica contribuiu para um declínio na ordem dos 75% do número de mortes causadas pela sífilis entre 1947 e 1957. Como o tratamento tornou o sexo mais seguro, as pessoas começaram a correr mais riscos, o que resultou num aumento do número de filhos nascidos fora do casamento e de gravidezes na adolescência.
3. Os gémeos podem ter pais diferentes
Apesar de ser muito raro, é possível que gémeos fraternos tenham pais diferentes. Mas, para que tal aconteça, a mãe tem de ter estado com dois homens diferentes durante o seu período fértil e, para além disso, tem de ter ovulado duas vezes. Parece estranho, mas acontece e tem um nome científico: superfecundação heteropaternal. Os gémeos heterozigóticos não partilham 100% do ADN e, por isso, é possível que uma mulher tenha filhos gémeos com sexos e até mesmo etnias diferentes.
4. O género pode influenciar a forma como lidamos com os ciúmes
A investigação de psicólogos evolucionários indica que o género influencia a forma como uma pessoa reage aos ciúmes. Os homens reagem de forma mais forte à infidelidade sexual do que à emocional. Já com as mulheres acontece o contrário.
A teoria por trás destes comportamentos remonta à evolução humana: os homens que eram intolerantes em relação à possibilidade de as suas esposas serem sexualmente ativas com outros eram, também, menos propensos a tornarem-se alvo de chacota. Para além disso, tinham uma probabilidade maior de passar os seus genes a futuras gerações. Por sua vez, as mulheres que impediam os respetivos maridos de criarem ligações emocionais fora do casamento reduziam as hipóteses de eles gastarem os seus recursos com outras.
5. Há um elo entre pêlos púbicos e infeções sexualmente transmissíveis
Ora, aqui está uma desvantagem de fazer a depilação total: pode aumentar o risco de infeções sexualmente transmissíveis. Num estudo levado a cabo por um académico da Universidade do Texas, as pessoas que removiam os pêlos púbicos regularmente contraíam infeções com cerca de 80% mais frequência do que aquelas que nunca se depilavam. Uma explicação para isto é que aqueles que fazem regularmente a depilação, provavelmente, ferem a pele, facilitando a entrada de vírus no corpo.