A busca incessante pelo aumento da prdutividade e redução da procrastinação pode virar-se contra nós. Sem nos apercebermos, aquilo a que chamamos “ser produtivo” pode, na verdade, revelar-se uma forma de auto-sabotagem. Neste sentido, a Dra. Sundas Pasha, psicóloga, deixa uma lista de 6 momentos em que isto acontece, devido ao facto de treinarmos “o nosso cérebro a interpretar a produtividade como comprometer partes do que somos ou do que é importante para nós“:
- Quando nos comprometemos em demasia (seja a nível profissional ou pessoal, encher o calendário com compromissos pelos quais podemos nem estar entusiasmados é uma forma de auto-sabotagem)
- Quando temos fracas capacidades de lidar com certas situações (e continuamos a fazer coisas que não são boas para nós, de modo a sermos mais produtivos)
- Quando tentamos controlar tudo (e passamos mais tempo a pensar no resultado do que no processo)
- Quando suprimimos as nossas emoções (de forma a conseguirmos fazer tudo o que “temos” para fazer)
- Quando evitamos elogios (não saber aceitar um elogio ou ter dificuldade em aceitar que o merecemos é outra forma de auto-sabotagem)
- Quando procrastinamos (quando temos demasiado para fazer, podemos dar por nós a adiar tarefas até ao último minuto)