O sexo é visto e caracterizado como um momento de prazer, capaz de solucionar problemas como o stress ou preocupações do dia-a-dia. Mas, como quase tudo, não é tão simples assim. Importa também falar sobre as partes menos boas que envolvem a relação sexual, de modo a afastar quaisquer sentimentos de exclusão por parte de alguém que não veja o ato sexual como a maioria crê que deve ser visto.
Dentro deste tema, importa, precisamente, olhar para algo que, de acordo com a sexóloga Gigi Engle, quase 50% das mulheres terão vivido em algum momento: depressão pós sexo. No que toca aos homens, um estudo revelou que cerca de 41% passam por isto alguma vez, ao longo da vida. Este fenómeno, também chamado disforia pós-coital, implica que o ato sexual seja um momento tão intenso que, assim que acaba, somos surpreendidas com um grande sentimento de tristeza.
“Esta quebra acontece quando termina o ato e regressamos à vida real. Pode acontecer de várias formas, logo a seguir ou, por vezes, no dia seguinte ou uns dias depois“, refere Engle. Já a educadora sexual Ashley Townes acrescenta que os episódios de tristeza podem durar desde minutos a algumas horas e envolver lágrimas, um sentimento de melancolia ou depressão, ansiedade, agitação ou mesmo agresão.
Se este é um sentimento frequente, deve procurar falar com um especialista e tentar, em conjunto com o mesmo, encontrar a melhor solução.