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Todos os pais querem ajudar os filhos a dar-se bem na escola, mas os miúdos têm maneiras diferentes de aprender. Comece bem um novo período escolar, veja se tem algum destes em casa e siga os conselhos de Renato Paiva, diretor da Clínica da Educação e autor do livro ‘Ensina o teu filho a estudar’

1 O BOM ALUNO
“Vou ajudar um bom aluno? Mas para quê?” Ajudar um bom aluno pode parecer uma redundância, mas eles também precisam de ser apoiados para não se desmotivarem.
“Os bons alunos, como todos os outros, não são perfeitos”, nota Renato Paiva. “Não terem problemas na escola não significa que não precisem de algum tipo de ajuda.”

Até porque, algumas vezes, estes miúdos são deixados para trás precisamente porque é preciso dar mais atenção a quem é mais fraco, e acabam por não evoluir tanto quanto poderiam, e por não se senirem tão valorizados como deveriam.
“Todos beneficiamos com a ajuda que recebemos e eles não são exceção. Podemos ajudar de diversas maneiras, desde melhorar o que já fazem bem até ajudar a ir mais além.” Puxe por ele, elogie, motive. “Os bons alunos (e não apenas os sobredotados) gostam e precisam de desafios, de algo que os incentive e os leve mais longe. Procure com ele desafios académicos ou pessoais.” Ou seja: não deixe morrer a curiosidade, não ache que “ai não vou elogiar porque ele depois fica vaidoso”. E qual é o mal? Elogie, alimente a curiosidade, valorize, ensine mais, dê ‘feedback’, e dê-lhe outras coisas que a escola não dá: exercício físico, arte, beleza, educação para a sensibilidade, para a música, para as emoções, para a empatia.

2 O STRESSADO
Pensa sempre que não vai conseguir fazer nada, passa a noite sem dormir antes de um teste. Boas notícias: um aluno stressado é geralmente aluno consciente das suas ‘responsabilidades’. Más notícias: é consciente demais. “Um aluno stressado normalmente é um aluno consciente da responsabilidade de ser estudante e em ter e querer atingir objetivos. Este pode ser um dos problemas, ser-se demasiado ambicioso e pouco realista”, nota Renato Paiva. O que fazer: “Ajudá-lo a ajustar os objetivos de forma mais coerente com a sua realidade e ter um plano mais a médio prazo. Valorizar mais a atitude e esforço do que os resultados também ajuda a aliviar a pressão das notas.” Outra situação a ter em conta é quando se fica aflito porque se percebe que o que fez não foi o suficiente. “Ajude-o a fazer planos de estudo antecipados. Quem teve um percurso cauteloso e abrangente tem mais confiança nos testes.”

Também pode ajudar um plano de reforço: algumas explicações numa área em que ele não se sinta confiante, e logo desde o princípio, não quando ele já tem imensas dificuldades.

Este tipo de aluno geralmente tem dois tipos de pais: ou os stressados iguais a ele, ou os demasiado relaxados, que passam o fim de semana a passear: nada contra, mas a partir de certa altura as crianças precisam de algum tempo organizado para se concentrarem. Passeiem mas organizem-se.

3 O DESMOTIVADO
Já vai para a escola de pé atrás, a achar que vai ser uma seca e que se acabou tudo o que era alegria nesta vida. “Não nos sentimos particularmente motivados quando aprendemos algo de que não gostamos ou onde temos dificuldades, mas quando começamos a afunilar o percurso e a escolher o que se quer aprender a motivação aumenta”, expliuca Renato Paiva. “Outra estratégia é ter uma atividade paralela de que se goste muito (um desporto, música, artes dramáticas) e em que não haja castigos. É quando fazemos aquilo de que gostamos que nos alimentamos como pessoas.”
Sejamos honestos: ir para a escola às vezes é mesmo uma seca. Há professores que são mesmo uma seca. Há disciplinas que são mesmo uma seca. Mas todos os pais passaram por isso e sobreviveram: também lhes pode contar isso. Foquem-se na parte positiva: quando não há escola, dê-lhes alguns alegrias na vida: leve-os a passear e a jogar à bola, dê-lhes mundo, leia-lhes histórias, faça-os rir. Quanto às ‘partes chatas’, mostre-lhes que também têm o seu papel na nossa vida: treinam-nos para nos tornarmos mais resistentes, para termos autocontrolo, para sermos fortes. Afinal, de certeza que o Cristiano Ronaldo também não adora passar o dia no ginásio a treinar quando está de rastos…

4 O PREGUIÇOSO
É aquele de quem os pais dizem ‘o meu Tiago não é burro: é calão’. É verdade? “Nem sempre os que aparentam fazer pouco fazem efetivamente pouco”, nota Renato Paiva. “Muitos são os que com pouco estudo bons resultados conseguem. Mas estudar não é divertido e dá trabalho. Motivar alguém para estudar e trabalhar não é fácil.” Solução: a rotina. “Estar habituado a uma rotina de trabalho ajuda a que o estudo seja mais eficiente. Os pais ou professores podem ajudar a elaborar um plano de estudo, responsabilizar a criança e depois verificar se foi cumprido.”
Mais fácil de dizer do que de fazer? Pois pode ser. Mas também é daquelas coisas que dão trabalho ao princípio mas depois a longo prazo compensam.

5 O OBCECADO
Geralmente acontece com alunos mais velhos. Está tão preocupado com as médias que não faz outra coisa senão estudar. É o sonho de qualquer pai? Talvez, mas a que custo é que isto se consegue? Pergunta: deve-se apoiá-lo na sua obsessão ou fazer os possíveis para que ele tenha uma vida social mais animada? “Ter objetivos é diferente de viver em função de objetivos”, explica Renato. “Compreende-se que os alunos do secundário tenham sonhos, metas e objetivos a alcançar para salvaguardar notas que permitam seguir o caminho que ambicionam. Mas a saúde mental dos alunos é um factor importante a ter em conta.” Ou seja: Quando olhamos para objetivos ambiciosos, muitas vezes se tomam decisões em que a escola parece ser o único caminho e o resto da vida fica em stand by. Errado. “O sonho de qualquer pai não é ter um filho bom aluno, é ter um filho que seja boa pessoa e sobretudo saudável, a nível físico e psicológico.
A saúde psicológica dos nossos estudantes devia ser alvo de uma maior atenção e preocupação dos pais, e cada vez se fala mais sobre isto. São situações que mais tarde se repercutem quando olhamos para trás e sentimos que abdicámos de uma adolescência que não se repete para nos dedicarmos em demasia aos estudos.

Também é verdade que alguns anos são academicamente cruciais, e percebe-se que os estudantes mais focados não queiram perder o combóio: alguns pedem por exemplo para deixarem algumas atividades ou até a pedirem algum apoio extra para levantar médicas, de modo a poderem dedicar-se mais completamente aos estudos e a terem melhores resultados, e os pais devem respeitar esta decisão. Mas numa vida saudável, haverá sempre espaço para tudo.

6 O DEMASIADO PRESSIONADO
Ele é bom aluno, mas os pais veem um 99% e exigem 100%. “Todos os pais querem o melhor para os seus filhos”, comenta Renato Paiva. “Todos os pais gostariam de ter filhos perfeitos. Com uma educação irrepreensível, altos desempenhos académicos, sem falhas, com um futuro brilhante. Mas isso não existe.” Portanto, exigir a perfeição é um erro? “Claro que é, e é um erro que vai quase sempre sair demasiado caro no futuro. Devemos é fazer com que as crianças sintam que deram o seu melhor. É esta atitude que devemos exigir e não resultados, até porque estes estão muitas vezes condicionados por fatores externos não controláveis pelos alunos.”
Outras vezes não se distingue claramente de quem é aquela ambição: dos pais ou do filho? O que é que ele realmente quer? Em que é que ele é bom e no que é que será verdadeiramente feliz? Qual é, na posição dele, com as competências dele, e no país em que ele quer viver, o caminho mais realista a seguir?

7 O QUE NÃO GOSTA DO PROFESSOR
Ele não é mau aluno, diz o próprio, o professor é que não ajuda… O que fazer para evitar hostilidades? “Em primeiro lugar, não alimentar a ideia de que há maus professores”, aconselha Renato Paiva. “Vamos encontrar toda a vida profissionais mais competentes do que outros em todas as atividades, sejam quais forem. Vamos ter colegas de trabalho mais competentes, pessoas que nos servem café mais competentes, e professores com quem temos mais afinidade do que outros. A ideia de que podemos e devemos conseguir trabalhar com pessoas de quem não gostamos ou consideramos menos competentes é uma aprendizagem importantíssima.”

Também é util mostrar que eles não vão ter aquele professor para sempre. Tudo bem que, para quem tem 13 anos, um ano é uma enormidade de tempo, mas também isso é educativo.

De qualquer maneira, fique atenta e seja intuitiva. Se aquela escola não se adequa mesmo ao seu filho, se houver casos de bullying não resolvido, por exemplo, se ele se sente mesmo infeliz, se acha que ele aprenderia melhor noutro sítio e com outro método, investigue.

8 O ‘SOCIALITE’
A escola é basicamente o sítio onde ele vai encontrar os amigos. As aulas são um acidente de percurso. “A escola é sempre um local social onde as crianças gostam de estar, mas é também um ponto de encontro com a aprendizagem. Os alunos gostam pouco de estudar mas gostam muito de aprender”, nota Renato Paiva. Pelomenos enquanto não lhes destroem esta curiosidade vital… Alimentar a curiosidade ajuda a prestar mais atenção. Outra estratégia é definir objetivos e explicar a utilidade da aprendizagem na vida. “Não apenas na futura, mas na presente. É sempre difícil explicar por que é que têm de saber isto ou aquilo e em que é que uma equação vai fazer a sua felicidade, já o ‘salvaguardar’ uma nota que não o obrigue a ficar mais um ano é um ‘argumento’ mais entendível.”

A explicaçao do telhado, embora não os comova, também faz sentido: uma casa não se constrói pelo telhado. Tudo o que eles vão aprendendo são os tijolos que vão levantando as paredes da sua sabedoria. Além disso, hoje em dia a vida muda tanto e tão depressa que nunca sabemos o que é que nos virá a ser útil. Demasiado filosófico? Bem, pelo menos tentámos.

9 O QUE TEM PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM
Como conseguir que não fique para trás? Incentivando o esforço e a luta por objetivos, em vez de tapar o sol com a peneira e fingir que as dificuldades não existem, e também em vez de entrar em pânico e dizer “ai ele é mesmo burro, coitadinho, já se viu que não dá nada” ou ainda stressá-lo com as notas e os resultados até que toda a sua vida fica reduzida às notas e aos resultados nos testes. Às vezes está toda uma família dependente dos resultados de uma criança: “Os alunos com dificuldades de aprendizagem têm normalmente um desfasamento de resultados, mas têm uma atitude mais responsável e são mais trabalhadores”, explica Renato Paiva. “Superar as adversidades é um desafio que alimenta a capacidade de resiliência e persistência.” Precisam de acompanhamento especializado. E é natural que tenham desempenhos inferiores enquanto estão em terapêutica, mas a partir do momento em que normalizam resultados, geralmente destacam-se mais que os outros.”

Solução: saber pedir ajuda, manter a cabeça fria, não fazer depender o amor e o respeito que se tem por aquela criança dos resultados obtidos nos testes, não o comparar com os primos que são uns alunos espetaculares, não stressar mais do que ele, e não passar a vida a falar-lhe na escola nem a perguntar quanto é que ele teve. Além disso, a escola não cobre todas as atividades do mundo. Há crianças que podem ser más alunas a matemática ou a inglês mas excelentes desportistas, cozinheiras ou pintoras.

9 O DESORGANIZADO
Senta-se um bocadinho e depois levanta-se, faz uma coisa ali e outra aqui, nunca sabe quando tem teste, nunca lê nada até ao fim, faz os trabalhos com a cabeça nas mãos, interrompe para ir jogar qualquer coisinha.
“Todos podemos melhorar a nossa organização e foco. Mas atenção: há situações em que a aparente desorganização é uma organização.” É o clássico exemplo do desorganizado que sabe onde tem tudo. “Podemos ajudar a harmonizar mais a organização com planos de trabalho, uma agenda, e afins, bem como definir prazos mais curtos para a concretização das tarefas para ajudar quem tem um registo de foco mais curto. Longas maratonas não são eficientes, e dividir o estudo em tarefas mais curtas permite mais pausas.” Há pais que se enervam com os miúdos que estão sempre a interromper, “mas para eles até pode ser um modo de estar mais concentrado”.

O que não ajuda: ter o telemóvel à mão de semear. Às vezes, teoricamente, pode dar jeito para ir ao Google, mas na maior parte das vezes dá mais ‘jeito’ para estar na conversa com os outros ou para ir ao YouTube ver vídeos.



3 FERRAMENTAS PARA ESTUDAR MELHOR

. PLANIFICAR O ESTUDO. A matéria mais simples deve ser a última a estudar, mas nunca comece com a mais difícil. Ensine-o a tirar apontamentos e a escrever por gosto.

. ESCOLHER A MELHOR ALTURA PARA O TPC. Deve ser ele a escolher. Se estiver cansado, deve parar.

. SABER ‘USAR’ AJUDAS. O aluno deve recorrer às explicações ou outras ajudas quando de facto estuda (isto é, para tirar dúvidas) e não para ser obrigado a estudar. Ir contrariado é uma perda de tempo.

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