Para a secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, os 132 mil casos registados são uma mera estatística e admite que correspondem apenas a 30% da realidade.
Quanto ao número de mulheres assassinadas, este mais do que duplicou de 2007 para 2008, revela a União das Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR). De Janeiro a Novembro tinham registado 43 vítimas mortais contra 21 casos do ano anterior.
A maioria das vítimas tem idades compreendidas entre os 24 e os 32 anos e pertencem a todas as classes sociais. Segundo os dados divulgados pela UMAR cerca de 28% dos homicídios foram cometidos por indivíduos cuja relação de intimidade com a vítima já tinha terminado, ou seja maridos, companheiros, namorados e indivíduos cuja relação já havia terminado.