Acélebre casa francesa reedita uma icónica linha de mobiliário e apresenta ao mercado a sua primeira coleção de tecidos, papel de parede e tapetes. Desde a década de 1920 que o tema casa é muito querido a esta assinatura de luxo. Em 1924, Jean-René Guerrand, elemento da 4.ª geração da família Hermès, conheceu o célebre designer de interiores Jean-Michel Frank, dando início a uma parceria inestimável. Os artesãos da casa rapidamente foram envolvidos na arte do grampeado, habitual nos acabamentos do mobiliário desenhado por Frank, e todos os desafios estéticos e técnicos iniciais foram superados. Em pouco tempo, cadeiras, sofás, móveis e paredes surgiam faustosamente revestidos a pele, saciando a ‘fome’ de uma clientela que há muito clamava originalidade. Hoje, quando é já impossível dissociar a Hermès do setor casa, a ‘maison’ francesa reedita uma coleção com algumas das peças mais emblemáticas de Jean-Michel Frank (1895-1941), figura lendária das artes decorativas e inventor do conceito “luxo pobre”, em cuja esfera de clientes, de uma Paris cosmopolita e intelectual, se incluíam o magnata Nelson Rockefeller ou o músico Cole Porter. A ele se deve a introdução do minimalismo na decoração, libertando os interiores do supérfluo, misturando materiais simples e preciosos (palha aplicada aos embutidos, pele, couro, veludo…), tonalidades suaves e formas e dimensões ‘contidas’. Frank procurava a perfeição detalhada. Oito décadas após o seu primeiro encontro, as famílias Frank e Hermès reanimam o trabalho deste designer, com o mesmo carinho e dedicação dos artesãos especialistas da casa, mas hoje beneficiando da alta tecnologia em prol de mais qualidade e conforto.
Casa Hermès
Assina, desde 1920, coleções de mobiliário, hoje
icónicas, em colaboração com grandes nomes do design e executadas com a perícia dos melhores artesãos.