É comum ouvir-se dizer que as mulheres não têm um sentido de orientação apurado e não sabem interpretar mapas. Talvez a maioria não tenha tanta facilidade de executar bem esta tarefa por não ser intuitivo. Mas, a verdade é que quando uma mulher aprende a ler mapas consegue fazê-lo tão bem como os homens.
Neste rali, as participantes têm que, obrigatoriamente, saber analisar mapas para se conseguirem orientar no percurso. Mas, não é fácil adquirir uma boa técnica de navegação. Antes de iniciarmos a prova temos que fazer um estágio onde nos ensinam a utilizar a bússola e também nos explicam como fazer a marcação de pontos na carta com o auxílio de uma régua.
Os mapas que nos são fornecidos pela organização são fotocópias sem cores e, ainda para mais, são cartas feitas nos anos 30, ou seja, são muito antigas e às vezes ficamos com muitas dúvidas porque há zonas em que a representação do relevo não é evidente.
No caso de alguém se perder temos sempre um aparelho que nos acompanha que é o Iritrack que nos permite, em caso de crise, comunicar com a organização. Se alguém andar perdido durante muito tempo e que não saiba onde está pode carregar no botão e fazer um pedido de ajuda à navegação. Assim, temos a certeza que nunca ninguém fica esquecido no meio do deserto.