A diversidade de tipos de corpo chegou à indústria da moda e consequentemente a publicações de renome, como é o caso da ‘Sports Illustrated’, que tem três modelos curvy na edição especial ‘Swimsuit Issue’ de 2018.
Uma delas é a australiana Kate Wasley, que, como muitas das suas colegas, não teve grandes referências quando era mais nova.
“Isso afetou-me mesmo”, contou ao site POPSUGAR. “Eu era sempre a amiga maior, e o facto de não me ver representada nos media teve um impacto. Se o nosso corpo não está representado, não é celebrado”.
As consequentes tentativas de mudar o corpo levaram Kate a sofrer de um distúrbio alimentar.
“Tinha uns 18 anos quando comecei a fazer dietas dietas ioiô. A partir daí, caí numa espiral e perdi 30 kg num curto período de tempo. Consumia cerca de 800 calorias diárias”, partilhou. “Estava obcecada e precisava de estar num défice de calorias constante, bem como de treinar a toda a hora e comer apenas proteínas e vegetais verdes”, continuou. “Não tocava em nenhum tipo de hidratos de carbono, nem sequer batatas”.
Kate continuou com esse estilo de vida até que, numa manhã, acordou e percebeu que não conseguia continuar assim. Estava farta de comprometer a sua vida social, por exemplo, ao não sair para jantar fora com amigos por medo de engordar.
“Recorri a alguns médicos que me ajudaram muito, e neste momento estou no meu melhor. Não me preocupo com aquilo que os outros pensam sobre mim”.
Quando questionada sobre que conselho daria a jovens mulheres que estejam a debater-se com distúrbios alimentares. Walsey sublinhou que “há uma saída”.
“É difícil dizer porque toda a gente tem uma experiência diferente, mas posso dizer que vocês são mais que a vossa aparência. As pessoas mais importantes das vossas vidas não vão querer saber da vossa aparência física e vão gostar de vocês pelas pessoas que são”.