A Activa este esta quarta-feira, dia 24, no visionamente de imprensa de uma dos filmes mais esperados de 2019. “Vingadores – Endgame”, chega às salas de cinema de todo o País a partir desta quinta-feira, dia 25, e encerra uma era do cinema de super-heróis inciada em 2008 com o primeiro Homem de Ferro.
Robert Downey, Chris Evans, Scarlett Johansson, Mark Ruffalo, Chris Hemsworth, Don Cheadle, Paul Rudd e Brie Larson são algumas das estrelas que voltam para esta conclusão e que se unem para uma derradeira aventura. Após os acontecimentos de Vingadores – Guerra do Infinito, de 2018, encontramos estes heróis numa fase crítica. O que fazer quando metade da vida do universo é apagada? Quando muitos daqueles que amavam desaparecem com um simples estalar de dedos?
A resposta está neste filme que dura três horas e um minuto. O conselho inicial é ingerir pouco liquídos e ir à casa de banho antes de entrar na sala de cinema. Começa o filme. Os primeiros momentos remetem para os acontecimentos finais de Guerra do Infinito. O ambiente é de inevitável tristeza, desespero, luto. É curioso ver como cada personagem lida com estes sentimentos e como tal está ligado a facetas de cada personalidade. Nesta fase, existe a sensação de que a história começa a avançar mais rápido do que o esperado, mas isso é porque o argumento tem mais reviravoltas do que aquelas que seriam esperadas.
Existem muitas surpresas é certo, entre momento tensos e outros com o humor a que a Marvel já habituou. Destaque para as referências a momentos icónicos de filmes anteriores e que vão, de certeza, fazer a delícia de todos os fãs e dar início a uma sensação de nostalgia precoce. A banda sonora salta entre temas já conhecidos e que remetem para cada um dos heróis. O som traz familiaridade e ajuda à memória.
A nível de realização, os irmãos Russo foram capazes de equilibrar muito bem o tempo dado a cada uma destas persoangens. Ninguém se atropela, cada um tem o seu tempo. Apesar do tempo longo de filme, tudo faz sentido e o entretenimento acontece do início ao fim. Os sentimentos estão sempre à flor da pele, captados em planos de grande beleza que vão desde á imensidão do espaço a um simples campo.
E num universo cinematográfico que, regra geral, é visto como maioritariamente apreciado por homens, eis que a Marvel dá uma lição. Existem muitas cenas em que o girl power toma conta do ecrã e prova que ambos os géneros são iguais nesta batalha.
O desfecho deste ciclo é redentor. Muitos temas são fechados, uns poucos ainda ficam em aberto e fazem desejar que sirvam de inspiração ao próximo ciclo que a Marvel está a preparar. É um adeus agridoce, mas com a certeza de que tudo fez sentido.