Chega aos cinemas esta quinta-feira, dia 5, a nova aposta da Disney em parceria com a Pixar. “Bora Lá” inspira-se nos grandes contos épicos e nas histórias de elfos, fadas, trolls e outros seres fantásticos. Contudo, remete esses elementos para uma realidade mais próxima da nossa. A magia foi ultrapassada pela tecnologia, quase como numa chamada de atenção ao nosso esquecimento das tradições e da sabedoria popular.
Ian é o grande protagonista desta aventura. Um jovem estudante muito reservado que se encontra no seio de uma família muito peculiar. O irmão mais velho é considerado excêntrico por ser defensor de crenças muito próprias. A mãe é o pilar desta estrutura, que agarra tudo com alegria e reencontrou o amor ao lado de um polícia que não tem a total aprovação dos filhos. O pai é sempre visto com saudade, tendo em conta que morreu pouco antes de Ian nascer.
A esperança de ter uma oportunidade de finalmente conhecer o pai graças à magia faz Ian iniciar uma demanda que o coloca à prova. Ao longo desta aventura, vemos a personagem a conhecer melhor os seus pontos fortes, ao mesmo tempo que se confronta com fragilidades que queria evitar. Mas o mais agradável é mesmo o desenvolvimento da relação entre o protagonista e o irmão mais velho.
É que mais do que uma aventura divertida para toda a família, “Bora Lá” é um filme sobre a importância da família. Mesmo quando todos os elementos parecem tão diferentes. O amor fraternal é o grande tema desta película, que nos inspira a sermos melhores por quem amamos, de forma a que estes também possam evoluir positivamente.
Uma película que arranca gargalhadas ao mesmo tempo que nos faz sair da sala de cinema com vontade de abraçar os que mais amamos.
Sinopse:
Quando os dois irmãos elfos adolescentes, Ian e Barley Lightfoot (vozes de Tom Holland e Chris Pratt na versão original) têm a oportunidade inesperada de passarem mais um dia com o seu falecido pai, embarcam numa extraordinária demanda, a bordo de Guinevere, a histórica carrinha de Barley. Como em qualquer boa missão, esta aventura estará repleta de magia, mapas enigmáticos, obstáculos impossíveis e descobertas inimagináveis. Mas, quando Laurel (voz de Julia Louis-Dreyfus na versão original), a mãe destemida dos dois rapazes se apercebe que os seus filhos estão desaparecidos, junta-se a uma ex-guerreira que é um misto de leão, morcego e escorpião, conhecida como A Manticora (voz de Octavia Spencer na versão original), e parte para os encontrar. Feitiços à parte, este dia único e mágico pode significar mais do que alguma vez sonharam.