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Antes da era da fotografia digital, quando tudo era mais simples, eu adorava a minha máquina instantânea. As fotos não só eram imediatamente tangíveis e gratificantes, mas também tinham um je ne se quoi etéreo que não podia ser capturado de outra forma. Por isso mesmo, fazia questão de levá-la para todo o lado.
Com o passar do tempo, à medida que as câmaras digitais se tornavam mais proeminentes, essa velha companheira de aventuras começou a cair para segundo plano, até sair completamente de cena. Como a maioria das pessoas, passei a tirar fotografias exclusivamente com câmaras digitais e smartphones, e a dar-me ao luxo de eliminar aquelas de que não gostava. Existiam apenas 10 filmes nos aparelhos fotográficos de revelação instantânea, então cada clique contava. Com a chegada de novas opções, ao que tudo indica, tornei-me preguiçosa.
Nos últimos anos, o interesse dos consumidores Millennials e da Geração Z em câmaras analógicas e em filtros do Instagram com um toque retro deram um novo fôlego ao setor. Um sinal óbvio de que desejavam tirar fotos únicas e, acima de tudo, procuravam novas formas de autoexpressão. Isso reflete-se no sucesso da gama Instax, da Fujifilm, que já vendeu aproximadamente 45 milhões de unidades em mais de 100 países, com 10 milhões de vendas no ano fiscal de 2019, avança o site PR Newswire. O mais recente lançamento da marca levou-me a aderir à tendência.
Diversão a cada clique
Lançada do início de abril, a Instax Mini 40 é a nova aposta da gigante japonesa. Este modelo com um design retro e clássico, no qual se destacam o corpo com efeito de pele e alguns apontamentos prateados, tem uma aparência mais “madura” do que os outros gadgets da marca. Além disso, é intuitiva, sem rodeios nem complicações, leve, sem parecer low cost ou demasiado plástica, e tem um preço relativamente acessível (P.V.P. 99,99€).
Em termos de qualidade de imagem, fui surpreendida pela positiva. A funcionalidade de exposição automática permite que a câmara ajuste a própria velocidade de obturador consoante as condições. Quer isto dizer que tira fotos boas fotografias ao ar livre num dia ensolarado e também num quarto com pouca luz, sem ser necessário ajustar nenhuma configuração.
O tempo de impressão é de aproximadamente 90 segundos e as fotografias saem por uma ranhura na parte superior da máquina, tendo mais ou menos o tamanho de um cartão de crédito. Ao contrário da maioria das outras câmaras instantâneas, a Mini 40 tem um trunfo no modo selfie, com direito a um pequeno espelho ao lado da lente, que dá uma ideia de qual será o resultado final da fotografia.
Tenho a certeza de que vou divertir-me imenso com este novo “brinquedo” nos próximos tempos. Depois de tantos meses de confinamento, é a opção ideal para registar momentos sem deixarmos de vivê-los. A juntar a isto, resgata a nostalgia dos anos 1990 e 2000, e relembra que tirar fotografias ainda pode (e deve) ser divertido.
A experiência retratada neste artigo aconteceu a convite da marca e o texto reflete a opinião pessoal dos autores.