É no areal da Praia do Sul, na Ericeira, junto à arriba e com vista privilegiada para as ondas, que o Balagan abre as suas portas. Esta nova casa de praia da vila é um projeto fundado por Katharina Grafl, austríaca a viver em Portugal desde 2017 que conta com uma gestão 100% feminina, desde a cozinha à decoração.
Uma austríaca que se apaixonou pela Ericeira
Quem chega à pequena e pitoresca vila da Ericeira apaixona-se facilmente por este paraíso de casas pintadas com as cores do mar. O mesmo aconteceu com Katharina, a mente por detrás do Balagan: um hub cultural e gastronómico para todos os que gostam de se divertir de copo na mão e à mesa, seja no rooftop, na esplanada ou no restaurante.
Figuras femininas
São várias as figuras femininas que tornam o Balagan no que ele é atualmente. Atrás dos tachos da cozinha está a própria Katharina apoiada pela sua sous chef Tereza Silva, e que trazem ao espaço sabores do Médio Oriente e do Mediterrâneo, desde a primeira refeição à última do dia. Já todo o design de interiores do espaço que, apesar de minimalista, é acolhedor e sofisticado ficou nas mãos de Ingrid Aparicio, que encabeça o Studio Bacana. Juntamente com Katharina querem apoiar outras empreendedoras locais.
Comer, beber e conviver
A paleta de cores fixou-se nos tons terrosos, uma inspiração direta da praia e das falésias que rodeiam o espaço. Até as faixas amarelas e brancas foram pensadas ao detalhe para honrar a tradição dos antigos toldos de praia na Ericeira.
Comer, beber e conviver: o triângulo da comunidade Balagan. O Balagan quer ser mais do que uma simples morada à beira-mar. Construído com base num investimento totalmente privado e também ele proveniente de mulheres, a intenção aqui é honrar as tradições locais da Ericeira envolvendo toda a comunidade neste novo espaço multidisciplinar a funcionar durante todo o ano.
Um café e esplanada a funcionar como apoio de praia
O edifício branco e moderno que alberga esta novidade da vila divide-se em três pisos distintos. No piso térreo, está o Deli Balagan, um café e esplanada a funcionar como apoio de praia e com um menu reduzido com pequenos pratos e snacks que vão do pequeno-almoço ao almoço. Os clientes podem começar o dia com um pequeno-almoço Balagan (€8,50), composto por hummus, labneh, salada picada, azeitonas temperadas, ovos mexidos com za‘atar e pão pita, uma tigela de granola (€5) ou até uma oriental frenchie (€7,80) que é uma babka de chocolate estilo “rabanada“, labneh doce, tahini, dukkah e molho de frutos vermelhos. No campo dos petiscos há pratos como rosbife (€9,80) com tahini, sementes de tomate, zhug, salada de ervas e picles de cebola roxa, ou um sabich (€7,50) de hummus, beringelas fritas, tomate cereja, grão-de-bico e pepino. Algumas mesas do Deli Balagan estão ainda reservadas para co-working com vista para o mar.
Onde a magia acontece
No segundo piso, encontra-se o restaurante e rooftop, onde a magia acontece e o Balagan concentra a sua ação principal servindo almoços e jantares. O menu mantém a inspiração mediterrânea e no Médio Oriente, cruzando com a culinária e produtos portugueses. Logo nas entradas há camarão à bulhão pato com pão pita (€12,50) ou borrego temperado e salsa (€9,50). A carta segue com opções como choco e batata doce (€12,50), a clássica shakshuka (€7,50), ou koftas de borrego em pão chato (€14,50) com labneh.
O menu contempla ainda alguns pratos vegetarianos como é o caso do grand Balagan mezze com hummus, babaganoush, falafel de pipocas e salada que pode ser pedido para uma, duas ou quatro pessoas. Nos doces, segue-se a tradição com um gelado artesanal de chocolate e tahini (€5).
Além das propostas gastronómicas e do espaço no qual querem que o cliente se sinta em casa, o Balagan quer assumir-se como um hub cultural apresentando uma agenda paralela vibrante.