Joana e André na Tailândia

Joana é formada em Ciências Farmacêuticas, André começou a trabalhar cedo como comercial. Em comum, têm a paixão pelas viagens. “Transformar sonhos de viagens em realidade sempre me motivou, o mundo é a minha casa”, diz André. Ficaram conhecidos como os Honeymooners, depois de se fotografarem vestidos de noivos em mais de 20 países. As viagens de Joana e André rapidamente viralizaram nas redes sociais e os eternos noivos perceberam que podiam ajudar outros a viajar e que isso podia ser uma boa oportunidade de negócio. Nascia assim a agência Honeymooners, que se propõe a organizar viagens de sonho para casais e famílias. Hoje também têm a Bora, mais vocacionada para viagens em grupo.Depois de Joana superar um linfoma de Hodgkin diagnosticado em 2019, o casal percebe ainda melhor a importância de aproveitar a vida ao máximo. Entretanto, as viagens começaram a ser feitas a três, depois de Joana e André terem sido pais de João Maria em 2022.

Como surgiu a ideia de viajarem pelo mundo vestidos de noivos?

A ideia surgiu durante a nossa lua de mel, quando após o dia do nosso casamento ((7/5/2016), um dia extremamente chuvoso, percebemos que queríamos ter fotos com sol e com um ambiente mais luminoso e leve. Já que isso não foi possível no grande dia, queríamos aproveitar e fazer sessões vestidos de noivos em vários contextos e envolvências. Começámos a imaginar como seria especial fotografar com os ‘trajes’ mais importantes das nossas vidas nos monumentos mais emblemáticos do mundo e nas paisagens mais incríveis. Pareceu-nos uma excelente forma de eternizar a celebração do nosso amor em cada lugar.

E estão quase a entrar para o Guinness com o vestido de noiva mais ‘viajado’…
Ainda não finalizámos a candidatura, porque queremos ir com o vestido à Oceânia antes de o fazermos. Sabemos que isso tornará o recorde mais difícil de ser batido e é algo que temos como meta.

Como é que esse projeto pessoal se transformou num negócio?
Começámos a partilhar as nossas viagens nas redes sociais e rapidamente ganhámos seguidores que se inspiraram na nossa história e na nossa forma especial de viajar. Com o tempo, percebemos que podíamos ajudar outras pessoas a viverem experiências inesquecíveis à sua medida. A ideias era que todos pudessem ver acontecer os seus sonhos de viagens. Com este propósito nasceu a Honeymooners.

Como é que a doença mudou a vossa perspectiva sobre a vida e o mundo?
A Doença que vivi foi um grande desafio. Trouxe-nos muitas noções que até então não tínhamos tido em momento algum. Uma delas e a mais impactante: a certeza de que a vida pode acabar a qualquer momento, que não é nossa. Daqui veio a vontade de a aproveitar ao máximo. Hoje, temos uma visão ainda mais clara do que é importante para nós: ter saúde, a nossa família e as experiências que nos enriquecem como pessoas. A doença foi o nosso professor mais assertivo.

Neste momento têm duas agências de viagens: o que as distingue?
Neste momento temos duas marcas de viagens com conceitos, objectivos e públicos diferentes. A Bora é uma marca de viagens de grupos (no máximo de 15 pessoas) que concentram o ‘Conforto na Aventura’ garantindo itinerários incríveis para destinos exóticos sem nunca descurar o conforto e a exclusividade. E temos a Honeymooners, especializada em criar experiências únicas em viagens à medida altamente personalizadas para casais e para famílias que querem fazer a viagens dos seus sonhos. O que nos distingue é a atenção ao detalhe e a personalização: conhecemos profundamente os nossos clientes e desenhamos viagens que atendem exatamente aos seus desejos e necessidades.

Joana, André e João Maria em Turks and Caicos

Agora viajam a três?
Sim, agora viajamos com o nosso João Maria, o que adicionou uma nova dimensão às nossas aventuras. Viajar já era bom, agora é extraordinário. Há uma luz muito especial no nosso filho (somos suspeitos – mas achamos mesmo que sim), que nos cativa a nós e aqueles que se cruzam connosco em cada destino. Então trazemos sempre a ‘bagagem’ ainda mais preenchida com memórias incríveis. A atenção que prestamos a alguns ‘detalhes’ é diferente porque os olhinhos curiosos assim nos orientam.

Fotos: DR

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