Ainda não foi assinado qualquer contrato, no entanto a cadeia de pronto-a-vestir Topshop, de Sir. Philip Green, já fez saber que quer trabalhar com Galliano. Se o acordo se concretizar será a primeira oportunidade dada ao criador, depois de, em fevereiro passado, ter sido acusado por “discursos de ódio” proferidos num café, em Paris.
Recorde-se que, devido a este incidente, o criador britânico, considerado por muitos um génio da moda, foi afastado da casa Dior e da sua própria marca (onde foi substituído por Bill Gaytten). Em França, os comentários racistas são considerados “discursos de ódio” e punidos como crime.
Em tribunal John Galliano alegou dependência de álcool, valium e calmantes e está, desde então, a fazer tratamento de reabilitação.
Há umas semanas o nome de Galliano voltou a ser falado, desta vez por bons motivos, já que a manequim Kate Moss escolheu um vestido de noiva do estilista para o seu casamento com Jamie Hince.
O veredicto será conhecido dia 8 de setembro e, se for considerado culpado, John Galliano poderá enfrentar uma pena de seis meses de cadeia.