As críticas que se colocam a modelos muito magras não é um tema de agora. É um debate de longa data no mundo da moda. Até que ponto manequins com peso abaixo do considerado ‘normal’ devem protagonizar desfiles e campanhas de moda? A opinião é (quase) unânime: isso não deve acontecer, porque se valoriza uma imagem distorcida de beleza que influencia negativamente jovens em todo o mundo.
Neste sentido, Karl-Johan Persson, diretor executivo da reconhecida marca de pronto a vestir H&M, admitiu a uma entrevista para o jornal ‘Metro’ que a marca errou no passado ao contratar modelos muito magras.
Com esta linha de pensamento, a marca tem feito alguns avanços e surpreendeu o mundo inteiro quando investiu em raparigas com uma aparência saudável nas suas campanhas.
Primeiro, foi a modelo ‘plus-size’ Jennie Runk e, depois, Beyoncé, que contribuíram para a grande mudança que a marca se aventurou a realizar.
‘Estamos a trabalhar para mostrar a diversidade nas nossas propagandas. Na nossa última campanha tivemos uma modelo mais robusta e agora temos Beyoncé, que também é mais curvilínea. Acredito que todas as modelos têm que parecer saudáveis. Existem aquelas que estão obviamente abaixo do peso, e outras que são apenas magras.”, refere o diretor da marca ao ‘Metro’.