O que é que vos vem à cabeça quando se fala em Lanvin, Céline ou Balenciaga? A mim acodem-me imediatamente ideias de luxo discreto, corte irrepreensível e delicadeza, pesem embora as ousadias desta última em tempos mais recentes – que evocam a maestria de Cristobal numa linguagem para o século XXI. E Givenchy? Podemos pensar na griffe sem a associar imediatamente à tia Audrey Hepburn? Dificilmente. Estão entre as minhas Casas preferidas – pela tradição, pela sofisticação, a lenda, a patine. Usando as suas peças, sentimo-nos transportadas para uma época em que o requinte tinha um significado mais restrito. Não são, portanto, o tipo de marca que esperamos ver associada aos “novos consumidores” – os patos bravos deste mundo, paladinos da ostentação, dos tablóides e de um aspecto…bom, menos polido.
Pois bem, puristas da moda, desiludamo-nos. Estas e outras maisons, como Martin Margiela, atropelaram-se para felicitar…Kim Kardashian e Kanye West pelo nascimento da sua pequena (North de sua graça – típico nome de celebrity, pois) enviando-lhes roupinhas. Estou como o outro: não sei se diga, não se faça…
Leia aqui o artigo na versão integral.