Quando foi a última vez que ‘deu uma volta’ ao seu guarda-fatos? Se não se lembra, provavelmente já passou demasiado tempo.
Jen Rowe, organizadora profissional, partilhou com o site da revista InStyle que (re)organizar o guarda-roupa pode ser uma tarefa árdua e, por vezes, as pessoas evitam fazê-lo de todo porque ser uma experiência que mexe demasiado com as emoções.
Segundo a especialista, quer seja o visual que usou no casamento da sua melhor amiga ou as calças de ganga que elegeu para o primeiro encontro com o seu companheiro, este tipo de ligações tornam o processo de separação ainda mais difícil. Contudo, o segredo para um closet bem-sucedido não é ignorar os laços emocionais, mas sim dissecar o vestuário *peça por peça*.
Ficou curiosa em relação ao método? Rowe explica que fica completo em apenas quatro passos. Conheça-os, abaixo.
Primeiro, tire tudo cá para fora
Sejamos sinceras: quantas vezes já vasculhou o armário à procura de uma blusa e, em vez disso, acabou por encontrar uma peça que já não via há meses (ou talvez anos)? Provavelmente, já perdeu a conta. É por isso que o primeiro passo para organizar o guarda-roupa é esvaziá-lo, ou seja, tirar as roupas dos cabides, gavetas e prateleiras. Assim, poderá fazer um inventário daquilo que tem, descobrir tesourinhos enterrados e eliminar artigos que nunca mais vai usar.
Segue-se um sistema de zonas
Agora que tem tudo fora do armário, separe os artigos por categorias como, por exemplo, tops, gangas, roupa de treino, etc., para ter um sentido de estrutura. A partir daí, Rowe sugere criar aquilo a que chama “zonas de descarte”, incluindo um monte para doar, um monte para vender e um monte para deitar fora, delimitadas por placas feitas por si.
“O método de zonas evita que os itens se misturem enquanto faz escolhas”, explica a organizadora profissional. “Os montes para doar e vender devem incluir peças que ainda estão em boas condições, mas já não funcionam no seu guarda-roupa. Para além disso, considere criar uma categoria para artigos que não usa porque precisam de ser arranjados”.
Estabeleça critérios críticos
O próximo passo é ‘editar’ o guarda-roupa. A melhor forma de fazer isto é avaliar cada item individualmente e fazer uma lista de critérios críticos que devem ser respeitados. Assim, fica garantido que terá mais fatores em consideração do que as tendências do momento. “Pense se um item é o seu melhor, o seu favorito ou necessário”, diz Rowe à InStyle. “Se ele não se encaixar em nenhuma destas três categorias, considere desfazer-se dele e colocá-lo na zona de descarte adequada”.
Durante este processo, lembre-se de que as coisas não têm de acontecer todas de uma vez. Se precisar de mais tempo para pensar num determinado artigo (ou artigos), faça uma pausa. Não deve sentir-se pressionada a tomar decisões rápidas.
Aposte na regra do “um fica, outro vai”
Depois de condensar o seu guarda-roupa com sucesso, começa o verdadeiro desafio: mantê-lo. E há uma regra que, segundo Jessica Rowe, torna tudo bem mais fácil.
“A regra do ‘um fica, outro vai’ significa que não vai levar mais artigos para casa, a não ser que pretenda desfazer-se de um número igual”, esclarece. “Ter isto em mente não só ajudará a gerir o tamanho do guarda-roupa, como também será útil para driblar compras por impulso em favor de compras mais significativas”.