Maria Pinto Teixeira

Começo por fazer uma ‘manifestação de interesses’: este artigo é composto por duas partes distintas, uma de 2018 e outra atual, de 2024. E isto acontece porque entrevistei a Maria Pinto Teixeira para a edição de dezembro de 2018, uma mulher com uma garra impressionante, apaixonada pela causa animal, que a ACTIVA tinha mesmo de dar a conhecer às suas leitoras a pessoa incrível que ela era (e é).

Tendo o nosso site o poder de trazer para o presente muitas das pessoas fantásticas que entrevistámos ao longo de mais de 30 anos de edições (sim, é mesmo verdade, estamos a seu lado há mais de três décadas, quase 400 edições, contando com as edições especiais), era imprescindível recuperar este artigo, mas atualizando-o porque, conhecendo a Maria Pinto Teixeira como a conhecemos, muitas surpresas nos aguardariam de certo, por isso voltámos ao seu contato e fizemos uma pergunta muito simples: ‘Maria, conta-nos o que fizeste durante estes últimos quatro anos?’. Sabíamos que seria muito, não adivinhávamos que fosse tanto.

Convidamo-la então a conhecer melhor esta mulher portuguesa que tanto nos inspira.

Foto da produção da ACTIVA em 2018 (Foto: Pedro Ferreira)


MARIA PINTO TEIXEIRA (2018)
A paixão por animais nasceu com ela, não se lembra de ser de outra forma. Aos 5 anos já ia ao talho na aldeia da avó, em Lanheses, Viana do Castelo, pedir aparas de carne para dar aos cães vadios. No Porto, sua terra natal, o caminho da escola era sempre escoltado por cães a quem dava o seu lanche, e muitas foram as vezes que chegou a casa com um gatinho, que tinha encontrado na rua, aninhado nos braços. Aos 15 anos resolve fazer voluntariado e ser família de acolhimento para algumas associações no Porto. Aí começa a aperceber-se da dimensão do flagelo dos animais abandonados a reproduzirem-se continuamente e a viverem em condições horríveis.

Foi no Parque da Cidade do Porto que tudo começou. Ali havia uma colónia de 60 gatos silvestres (não dóceis), quase todos doentes, moribundos e com muitas crias, um cenário desolador a que Maria e algumas amigas quiseram dar solução.

Como não conseguiam sequer tocar neles para os levar ao veterinário, Maria pôs-se em campo a estudar como os outros países faziam para solucionar este flagelo. Foi aí que tomou conhecimento do CED (Capturar, Esterilizar e Devolver), um método que consiste em apanhar gatos, esterilizá-los e pô-los no local onde viviam. Fez formações, o grupo conseguiu comprar uma armadilha e arranjaram um acordo com uma clínica veterinária para fazerem tratamentos a preços baixos. Mandou e-mails aos amigos com fotos dos animais doentes e pediu-lhes uma ajuda de 5 euros. A resposta não se fez esperar e conseguiram o dinheiro que precisavam. Como sobrou algum, uns tempos depois voltaram a enviar e-mails com fotos dos gatos já saudáveis para os dadores verem como o seu dinheiro tinha sido bem empregue. A resposta foi muito positiva e, como receberam mais doações, começaram a tratar outras colónias. Em 2008, três anos depois da primeira ação CED, nascia a associação ‘Animais de Rua’, cujo objetivo é controlar a população de animais errantes (cães e gatos), e devolvê-los ao local de origem, ou dá-los para adoção caso sejam dóceis. Fique a conhecer esta fantástica associação aqui.

2018: Maria com Juma, uma cadela gigante e gentil resgatada do canil de Santo Tirso (foto: Pedro Ferreira)

NÃO CONSEGUIR LIDAR COM A DOR
“O maior desafio de todos que trabalham na Animais de Rua é a constante luta contra o tempo, nunca descansamos ou podemos até saborear uma pequena vitória porque temos uma lista de espera imensa de animais que precisam de nós”, uma ansiedade de que Maria não se livra mas que já aprendeu a gerir. “Quem trabalha nesta área sabe que a nível emocional é duríssimo. Quando era miúda, passei por uma fase complicada porque não conseguia lidar com a dor que me causava ver os animais a sofrer, a morrer, e não conseguir ajudá-los. Lembro-me de ter uns 12 anos e ficar aterrorizada por ter de sair de casa porque iria encontrar animais na rua cheios de fome e doentes. E quando saía de carro com os meus pais nem levantava a cabeça. Mas desde que comecei a trabalhar de forma mais consistente esse sentimento passou, mesmo quando não se consegue atender todos os pedidos ainda hoje não conseguimos tenho a noção de que estou a fazer o que posso e isso provocou uma mudança interna. É claro que ainda fico frustrada e chocada com muitas situações. aliás, no dia em que deixar de sentir isso é melhor partir para outra atividade.”

Além dos animais domésticos, outro problema que a choca são os animais de pecuária e a forma como vivem e são transportados até ao matadouro.

“A maioria das pessoas nem imagina como é que eles [animais de pecuária] chegam! Sedentos, famintos, cegos, com membros partidos, um horror. Já Paul McCartney dizia que ‘se os matadouros tivessem paredes de vidro ninguém comia carne‘.”

LIÇÕES DE HUMANIDADE
“Há muita gente que me diz ‘porque não ajudam as pessoas?’, e eu respondo sempre que o mundo não se divide entre quem ajuda animais e quem ajuda pessoas. O mundo divide-se entre quem ajuda e não ajuda. Nós também temos o projeto AR+Ca, uma parceria com a associação CASA, um centro de apoio ao sem abrigo, em que ajudamos com alimentação e cuidados veterinários os animais de mais de 200 famílias carenciadas. Quando começámos este projeto, tivemos medo do que iríamos encontrar, mas não havia um único animal negligenciado.” São muitas as saudades dos tempos em que, ao fim do dia, saía do escritório de advogados onde trabalhava, trocava os sapatos pelos ténis e ia capturar animais pela noite dentro.

“Lembro-me de uma cuidadora que vivia numa ilha na Foz, num bairro bastante pobre, e que nos vinha oferecer bolo de laranja naquelas noites gélidas do Porto. Ainda hoje, quando me cheira a bolo de laranja, lembro-me dela e de ir a sua casa e vê-la a cozinhar uma panela de massa com peixe para ela e para a colónia que ela cuidava. Tinha rendimentos reduzidos mas fazia das tripas coração para alimentar aqueles gatinhos. Tive muitas lições de humanidade, de quem recebia muito pouco da vida mas ainda assim distribuía ajuda.” Atualmente, já são raras as vezes que Maria consegue ter tempo para as capturas. Divide-se entre o trabalho na Associação (a gestão dos seus diferentes núcleos, das equipas de voluntários e cuidadores, reuniões nos municípios, conferências), a organização do CouraVeg (um projeto que promove o vegetarianismo e a sustentabilidade) e a colaboração com a Quinta das Águias. Este espaço, que começou por ser um projeto familiar, é hoje um santuário animal e uma associação dedicada à sustentabilidade, que conta com mais de 130 animais resgatados, entre porcos, cavalos, coelhos, galinhas, ovelhas, cães e gatos que não puderam ser devolvidos ao seu meio ambiente.

HISTÓRIAS INSPIRADORAS
Um trabalho sem horário e sem fins de semana pesa sempre num relacionamento, mas Maria é casada com alguém que tem o mesmo estilo de vida dela, “felizmente, o António tem uma vida profissional parecida com a minha e bastante preenchida, sem horários rígidos. Não é um animalista e ainda bem, porque senão não falaríamos de outra coisa. Com ele aprendi a apreciar as coisas simples da vida, como uma ida ao cinema, à praia, ler um livro, ouvir música… E noto que venho cheia de energia e de ideias, com a cabeça mais limpa, o que me ajuda a encontrar solução para problemas que não consigo resolver.” Um dos casos que lhe ficou na memória foi Kalani, um gatinho cego, doente e franzino que Maria encontrou numa colónia e cujo futuro mais que certo era a eutanásia, mas a ativista não descansou enquanto não arranjou quem o adotasse. Por sorte, uma amiga, que já tinha resgatado um cão do corredor da morte de um canil, ofereceu-se para ficar com ele. A amizade entre os dois bichos o cão tornou-se guia do gato, ainda hoje a inspiram para continuar nesta luta.

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E agora damos um salto no tempo… para outubro de 2024

MARIA PINTO TEIXEIRA (2024)

Maria, podes contar-nos como tem sido a tua vida desde a última vez que nos sentámos frente a frente em 2018?
Começando pelo princípio e mais importante: em 2019, fui mãe pela primeira vez. Tive o meu primeiro filho, o Tomi, que trouxe uma verdadeira revolução à minha vida — como imagino que aconteça com todas as Mães. Uma revolução positiva que me obrigou a parar um pouco e a reajustar, não direi prioridades, porque tudo tem o seu lugar, mas sim a redistribuir recursos — tempo, atenção e energia.

Maria Pinto Teixeira na Quinta das Águias (fotos DR)

Em 2020, fomos apanhados pela pandemia, mas tivemos o privilégio de poder passar esse período na Quinta das Águias. O Tomi mal sentiu as restrições que nos mantiveram fisicamente afastados e privados dos afetos e da companhia dos nossos entes queridos. Estávamos com os meus pais, e o Tomi pôde usufruir da natureza e dos animais em total liberdade. Curiosamente, a sua primeira palavra foi “nhanhau” (gato), pois ele passava os dias rodeado de gatos, cães, ovelhas, galinhas, coelhos e terra. Desde cedo, estabeleceu uma ligação fortíssima com a Natureza, e ainda hoje é onde ele se sente mais feliz, faça chuva ou faça sol.

Também em 2020, ocorreu o terrível incêndio em Santo Tirso, uma tragédia que ceifou a vida de quase 100 animais e que conduziu à transferência de competências sobre o bem-estar dos animais de companhia do Ministério da Agricultura para o Ministério do Ambiente. Na sequência dessa tragédia, fui contactada pelo então ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, para integrar a sua equipa, com o objetivo de concretizar essa transferência de competências e trabalhar num pacote legislativo para o bem-estar dos animais de companhia. A ideia era rever toda a legislação nacional, que estava — e em grande parte ainda está — profundamente desatualizada, quer em relação aos atuais conhecimentos científicos sobre o bem-estar animal, quer face aos progressos legislativos alcançados noutros países nesta matéria.

Com um dos cães resgatados do incêndio que consumiu o canil ilegal de Santo Tirso que matou quase 100 animais

“Um dos momentos altos desta minha passagem pelo governo foi a implementação de um programa para a entrega voluntária de animais selvagens que ainda se encontravam em circos portugueses, mesmo após a proibição da sua utilização. “


Um dos momentos altos desta minha passagem pelo governo foi a implementação de um programa para a entrega voluntária de animais selvagens que ainda se encontravam em circos portugueses, mesmo após a proibição da sua utilização. Conseguimos, com o ministro João Pedro Matos Fernandes, transferir esses animais selvagens, que estavam num estado de saúde muito debilitado, para um santuário em Espanha, onde puderam recuperar e, pela primeira vez, sentir a relva debaixo das patas. Foi extremamente gratificante fazer parte deste processo, especialmente porque se tratava de espécies cujo resgate e acolhimento são particularmente difíceis de viabilizar.

A legislatura teve um fim antecipado, mas voltei a trabalhar como adjunta do ministro Duarte Cordeiro, no XIII.º Governo Constitucional, nesta mesma área.

Estes anos a trabalhar em gabinetes ministeriais foram extremamente desafiantes e desgastantes, mas conseguimos alcançar progressos importantes, como a criação de uma tutela autónoma e reforçada para o bem-estar dos animais de companhia no Ministério do Ambiente, a criação de um departamento dedicado a esta questão no Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a criação da figura do Provedor do Animal, e a atribuição mais de 20 milhões de euros em sede de orçamentos de estado para programas de bem-estar animal a desenvolver pelos municípios e associações zoófilas.

Conseguimos também desenvolver, em parceria entre o ICNF e o ISPA, um ‘Guia de intervenção e prevenção de Síndrome de Noé’, para apoiar as autoridades competentes na gestão de casos dramáticos de acumuladores de animais. Este guia é de crucial importância atendendo a que a acumulação de animais está associada a distúrbios do foro psicológico e exige uma intervenção multidisciplinar, incluindo os serviços municipais de bem-estar animal, serviços sociais e de saúde pública e mental, essencial para lidar com uma situação que causa intenso sofrimento a um grande número de pessoas e animais, e que frequentemente escapa ao controlo das autoridades durante longos períodos. Quando estes casos são finalmente denunciados, já há centenas de animais doentes, em grande sofrimento físico e mental, com pouco potencial de adoção, sobrecarregando os centros de recolha oficiais e associações zoófilas. Era, por isso, imperativo criar um sistema colaborativo de diversas entidades que garantisse um acompanhamento adequado a estas situações.

Maria com dois cães resgatados do incêndio no canil ilegal de Santo Tirso

Também elaboramos uma estratégia nacional para os animais errantes, no âmbito do Programa Nacional para o Bem-Estar dos Animais de Companhia, aprovado em resolução do Conselho de Ministros. Era fundamental não adotar apenas uma postura reativa, mas sim construir uma resposta estrutural e preventiva que contasse com a colaboração de todos os intervenientes — sociedade civil, associações, municípios, veterinários — para enfrentar este flagelo que, há tantos anos, assola o nosso país.

Realizamos ainda uma revisão profunda do quadro legislativo relativo aos animais de companhia. Foi um trabalho extremamente árduo, e sinto um enorme desgosto e frustração por não ter visto esse diploma ser aprovado, pois entrei de licença após o nascimento do meu segundo filho, o Afonso, e, entretanto, se deu o fim antecipado da legislatura. Sei o quanto os animais em Portugal precisavam daquele diploma e não está a ser fácil fazer a minha paz por lhes termos falhado.

A experiência de trabalhar “no outro lado” foi muito intensa, com um sentido de responsabilidade avassalador. Senti o peso da confiança que depositaram em mim, e considero que foi o maior desafio profissional da minha vida. Fico feliz pelo que conseguimos alcançar, graças à equipa extraordinária com quem trabalhei, no Ministério e também no ICNF, e, sobretudo, graças aos Ministros João Pedro Matos Fernandes e Duarte Cordeiro, duas pessoas absolutamente excepcionais do ponto de vista profissional e humano e com genuíno interesse e sensibilidade para a temática do bem-estar animal, nunca senti que este fosse um tema de menor importância entre tantos dossiers de tanta magnitude política no Gabinete. 

Foi uma experiência fantástica, fiz amizades para a vida e aprendi muito, mas também foi um período duro, em que perdi alguma inocência em relação à forma como funcionam as instituições e os serviços no nosso país. Foi frustrante ver que, muitas vezes, as coisas não avançavam por razões que nada tinham que ver com argumentos técnicos ou científicos, mas sim devido a algum antagonismo por parte de setores que lucram com atividades comerciais ligadas aos animais, alguma resistência a questionar o status-quo, e por vezes a oposição vinha de onde menos esperava.

Após essa incursão no mundo da governação, fui docente na primeira edição do curso de especialização em medicina de abrigos e bem-estar dos animais de companhia promovida pelo ICNF e o ICBAS. Em 2022, fui distinguida com o Lewis & Clark Animal Law Advanced Degree Ambassador Award, que me permitiu ingressar no mestrado em Direito Animal no Center for Animal Law Studies, em Portland, EUA. Esta experiência tem sido incrivelmente gratificante, pois faço parte de um grupo internacional de alunos ligados a várias áreas do direito e bem-estar animal em todo o mundo, aprendendo com os melhores e mais reputados Professores de direito animal.

Espero, um dia, conseguir trazer esses conhecimentos e experiências para Portugal. Ainda não sei bem como, não estou preocupada com isso neste momento — tenho dois filhos, um deles com 1 ano, um mestrado para concluir e muito trabalho pela frente.

Paralelamente vou tentando ajudar no que posso, cuidando dos animais na Quinta das Águias, que me fazem recordar o motivo pelo qual decidi dedicar a minha vida a esta causa, e vou aplaudindo, cheia de orgulho, as conquistas da Animais de Rua, que é hoje dirigida por uma equipa excepcional e graças a quem tantos milhares de animais vivem hoje uma vida melhor. É gratificante ver tantas outras associações também a florescerem. O setor está a profissionalizar-se, a amadurecer, e é fascinante observar o quanto o cenário mudou nos últimos 29 anos, desde que comecei! A evolução da proteção animal em Portugal é lenta, mas inexorável – já não volta para trás.

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