Chegamos a fevereiro e eu atrevo-me a iniciar esta crónica com uma afirmação que defendo em todos os casos: o amor resolve tudo. Não só em fevereiro, mês dos jantares e do amor romântico, mas sempre.
Até porque, muitas vezes, no amor não existe romance. Ou vai existindo… e está tudo bem relativamente a isso. O amor não precisa de chama sempre. Precisa de respeito, de responsabilização, de vulnerabilidade.
Acredito que o amor resolve tudo e ele existe para nos salvar. O amor resolve e salva tudo. Pena que muitas vezes não queiramos ser salvos/as! Sim, eu sei que esta minha última afirmação pode ser controversa. Mas quem é que, afinal, não quer ser salvo pelo amor?
Resistimos ao amor quando não nos lembramos de nós, quando dizemos sim a tudo e a todos. Resistir ao amor-próprio é resistir a uma vida plena e feliz, porque quando não estamos bem (mental e fisicamente), não existe amor que resista. Que “amor romântico” entre duas pessoas pode resistir se uma delas não gostar de si mesma? Nenhum, na minha opinião. É um amor desigual e desequilibrado. E se algum dos membros da relação aguarda a validação do outro para ganhar amor, então ainda mais errados estamos.
O nosso “tema” (para não lhe chamar problema…) hoje em dia é que precisamos em demasiado do “amor” (leia-se: validação) das outras pessoas para nos sentirmos bem. E o amor deve partir de nós. Por nós e para nós.
E isto aplica-se também ao âmbito profissional, não só às “relações amorosas”. Qual será a profissão que prospera se o profissional não se sente feliz e realizado? E se esse profissional não honrar o seu amor-próprio, como serão os seus resultados?
E o que seria das lideranças (ou chefias…) se tratassem os seus colaboradores com mais “amor”? E menos ego… Como seria?
Em todos os âmbitos, hoje e sempre: ame-se a si mesmo, e honre esse amor em todos os âmbitos.
E depois, tenha sempre em mente que o amor resolve tudo, inclusive a relação que temos connosco mesmos (na verdade, a mais importante).
Conte-me tudo, estou por aqui!