Um grupo de cientistas da empresa Gero, em colaboração com o Roswell Park Comprehensive Cancer Centre, elaborou um estudo para definir a idade máxima a que os humanos podem chegar. Foi usada Inteligência Artificial para analisar a saúde e dados físicos das análises ao sangue feitas a um grupo de voluntários americanos e ingleses.
A conclusão foi que a esperança de vida de uma pessoa depende de dois principais fatores: a idade biológica – associada com o estilo de vida, stress e doenças crónicas – e a resiliência – relacionada com a rapidez com que uma pessoa recupera o bem-estar, após um período de doença. A descoberta, publicada no jornal Nature Communications, estabeleceu os 150 anos como idade “máxima”, sendo que, entre os 120 e os 150, os humanos mostram uma perda completa de resiliência.
De acordo com o professor Andrei Gudkov, “isto explica porque é que mesmo a prevenção e tratamentos mais efetivos no que toca a doenças relacionadas com a idade apenas pode melhorar a esperança média de vida, e não a máxima – a menos que se desenvolvam verdadeiras terapias anti-envelhecimento“.
Em 1997, aos 122 anos, morreu Jeanne Calment, uma mulher francesa e a pessoa a ter vivido mais tempo, de acordo com os dados disponíveis. Já em 2016, Emma Morano, italiana que faleceu aos 117 anos, em 2017, atribuiu a longa idade ao facto de comer dois ovos por dia.