
O café é, sem dúvida, uma das bebidas mais apreciadas em todo o mundo. Apesar de não agradar a todos, é essencial à grande maioria. Seja pelo sabor, seja pela energia que dá, muitos não vivem sem esta “droga” diária. E a verdade é que está, como sabemos, cheia de benefícios.
Se achávamos que já sabíamos tudo sobre as vantagens de consumir esta bebida, um novo estudo veio aprofundá-las. Desde regular os níveis de açúcar no sangue, a prevenir doenças cardíacas, vários foram os benefícios analisados.
De acordo com o American College of Cardiology, uma série de três novos estudos sobre os benefícios do café são, até à data, a maior análise da relação entre a bebida e as doenças cardiovasculares e morte. Foram usados dados da BioBank, uma bse de dados com informações de saúde de mais de meio milhão de pessoas no Reino Unido.
Ora, um dos estudos revelou aquela que parece ser a quantidade diária ideal de café. Aqueles que, no espaço de dez anos, beberam uma chávena de café diariamente mostraram ser o grupo com menos probabilidade de sofrer um enfarte ou morrer por problemas cardíacos. Por outro lado, aqueles que bebiam de duas a três chávenas de café por dia tiveram menos risco de desenvolver doença cardíaca coronária, insufíciência cardíaca, problemas no ritmo cardíaco ou de morrer, no geral.
Outro estudo terá olhado para aqueles que já sofriam de doenças cardíacas – será que o café beneficia ou piora as mesmas? Aqueles que bebiam duas a três chávenas de café por dia mostraram menos probabilidades de morrer, quando comparados com os que não bebiam café de todo. Nenhuma quantidade de café foi associada a um maior risco de problemas no ritmo cardíaco.
Por fim, o terceiro estudo comparou os efeitos do café instantâneo, café moído e descafeinado. Todos os tipos de café foram associados a um menor risco de morte, quando comparados à ausência de consumo de qualquer tipo desta bebida. Beber café instantâneo ou moído foi associado a menor risco de arritmias, bloqueio de artérias, enfarte ou insuficiência cardíaca, enquanto o descafeinado só reduziu o risco desta última.
Nenhum estudo substitui a consulta do seu médico.