Segundo um recente estudo Salvetti Llombart, cerca de 61% dos portugueses entre os 18 e os 69 anos de idade sofre de perturbações do sono, sendo as mulheres as mais afetadas (52%). Estes distúrbios não incluem apenas as insónias, mas também a sensação de não ter descansado, demorar a adormecer, acordar várias vezes ou muito cedo, entre outros, podendo ser maioritariamente causadas, segundo os inquiridos, por stress, obrigações do quotidiano ou excesso de trabalho.
Os mais velhos referem ainda a idade e a redução da atividade física como potenciais causas do problema e os mais jovens, além do stress, mencionam as relações pessoais, bem como as obrigações do quotidiano. Também as fases difíceis são apontadas como fator despoletador de perturbações do sono.
Dos 61% de portugueses afetados pelo problema, apenas três em cada 10 procura produtos para o contornar. Aqueles que não o fazem revelam o medo de que estes causem dependência como principal motivo. Já 60% dos que o fazem, dizem que foi por recomendação do médico de família ou farmacêutico. Além disso, destes, 41% procuram também cuidar do bem-estar através da alimentação e prática desportiva, o que contrasta com os 46% dos que não utilizam estes produtos, que dizem também não fazer nada para contornar o problema.
Ora, sabemos que um sono de qualidade é essencial para o nosso bem-estar geral. Para isso, devemos ter o espaço em que dormimos a uma temperatura amena, respeitar as horas de sono adequadas, praticar exercício, evitar comportamentos que possam comprometer a qualidade do sono. Se nada disto for suficiente, converse com o seu médico para saber se deverá procurar ajuda adicional ou usar produtos próprios para aliviar o problema.
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