
Embora seja muito importante tratar tanto a mente quanto o corpo na luta contra a ansiedade, muitas pessoas focam-se só na parte emocional. Ou seja, arriscam ignorar fontes menos óbvias do problema, principalmente as de natureza médica.
Com base em informações da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, do centro médico académico sem fins lucrativos Mayo Clinic e da revista científica “Harvard Health”, conheça algumas condições de saúde ‘física’ que podem causar ansiedade como efeito colateral:
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Hipertensão: a ansiedade liberta hormonas de stress, que aumentam os batimentos cardíacos e estreitam os vasos sanguíneos, aumentando a pressão arterial. Se uma pessoa for hipertensa, então pode ser difícil perceber qual das condições causou a outra.
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Problemas cardiovasculares: o aumento da frequência cardíaca (taquicardia), por exemplo, pode mimetizar sintomas da ansiedade e aumentar esta perturbação psicológica caracterizada pela expectativa de um perigo, perante o qual o indivíduo se sente indefeso, quando o coração tem de trabalhar mais sob mais pressão.
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Problemas respiratórios: a respiração mais curta e superficial, que pode ser uma consequência de problemas respiratórios, leva a mais ansiedade quando o nível de oxigénio está mais baixo, fazendo o corpo ter uma reação de stress agudo.
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Hipertiroidismo: problemas com a tiroide, especialmente quando ocorre a produção excessiva de tiroideias, pode levar a nervosismo, agitação, inquietação e ansiedade.
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Inflamação intestinal: quando o intestino está inflamado ou o número de bactérias más ultrapassa o de bactérias boas, pode enviar sinais ao cérebro de que algo não está bem, provocando ansiedade.
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Problemas alimentares: podem incluir deficiências de nutrientes, consumir constantemente um alimento inflamatório ou a falta de probióticos na dieta. Isto também está relacionado com o intestino.