As mulheres sabem bem o que é lidar mensalmente com alterações hormonais e, eventualmente, essas oscilações podem indicar a existência de distúrbios e problemas de saúde. Alguns são mais subtis e de diagnóstico complexo; outros não deixam espaço para dúvidas, até porque há ‘pistas’ no corpo.
Com isso em mente, a endocrinologista Denise Portugal explicou como identificar sintomas que podem levar a um diagnóstico precoce, num artigo para a revista ISTOÉ. Conheça as dicas da especialista:
- A síndrome dos ovários poliquísticos pode gerar resistência à insulina e, com isso, causar um aumento de hormonas como a testosterona. O distúrbio hormonal pode ser o responsável pelo aumento de pelos no rosto, aparecimento de acne, queda de cabelo e hiperpigmentação nas áreas do pescoço e axilas;
- O cancro da mama costuma ser diagnosticado através do autoexame, ou seja, quando a pessoa faz a palpação e sente alguma modificação ou até mesmo dor ao toque. Os caroços podem ser visíveis ou não, mas é sempre possível senti-los;
- A fibromialgia caracteriza-se pela fraqueza muscular e dores no corpo em geral. Em muitos casos, está associada à depressão e ao stress crónico. O diagnóstico é difícil, mas, quando acontece, o tratamento envolve uma equipa multidisciplinar;
- A osteoporose é uma condição mais comum em mulheres acima dos 45 anos que deixa os ossos frágeis e porosos. Esta doença costuma ser silenciosa, sem muitos sintomas, mas há duas coisas que devem chamar a atenção: a cifose (conhecida como corcunda) e a perda de altura. A doença está associada à menopausa nas mulheres pela diminuição de estrogénio, uma hormona importante na fixação do cálcio no osso.
- O stress é um fator pós-inflamatório que causa o stress oxidativo. O stress crónico, como é conhecido, pode causar queda de cabelo, dores musculares, sonolência e depressão, entre outros problemas.
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