– Isolamento e muito descanso. "Mas isso não significa que tenha de ficar em quarentena num quarto onde ninguém entra", diz Constantino Sakellarides, especialista em saúde pública. "Pode receber visitas, desde que não se aproximem muito." A quarentena não deve durar menos de sete dias, desde o início dos sintomas – ou até passarem totalmente, acrescentando 24 horas, por segurança. "A regra é quanto mais intensos os sintomas, maior o perigo de transmissão. É conhecido que os mais jovens transmitem o vírus por mais tempo que os mais velhos. A quarentena não serve só para isolar os outros do risco, mas também para o organismo se recompor com muito descanso, a melhor receita para uma gripe."
– Antivirais só para grupos de risco: Os que usamos agora têm os princípios activos oseltamivir e zanamivir. "A indicação é que temos é que não será necessário que todas as pessoas tomem os antivírus. Para a gripe sazonal também não tomamos antivirais, normalmente. Neste caso, como é um vírus pandémico, existe a indicação para tratar os grupos mais vulneráveis, sem prejuízo dessa noção evoluir à medida que conhecermos melhor o vírus. Outros casos, que podem estar no limite, podem justificar a toma de antivírus: a saúde mais fragilizada ultimamente, uma anemia, uma depressão por causa de um problema familiar", comenta ainda o especialista.
– O que ter em casa, de prevenção: "É bom ter antipiréticos, antitússicos e analgésicos. E, tal como numa situação normal, é bom ter abastecimento de comida para sete ou dez dias", diz Constantino Sakellarides.
