Como refere a médica ginecologista e obstetra Manuela Calado Araújo, “como tudo na vida, nem oito nem oitenta, o que é fundamental é usar o bom senso. As necessidades calóricas da grávida são diferentes da mulher não grávida e variáveis ao longo da gestação, estando dependentes do Índice de Massa Corporal (IMC) da mãe, isto é do peso que tem em relação à altura”.
E pode fazer-se dietas? “Se houver uma patologia, como a diabetes, ou se a futura mãe é obesa ou ganha muitos quilos logo no início da gravidez, nesses casos é aconselhável fazer dieta, mas sempre acompanhada por um profissional”, diz.
O que é recomendado pela classe médica é que o aumento de peso durante a gestação varie entre os nove e 12 quilos, o que corresponde a uma média de um quilo por mês. No entanto, esse valor terá de ser calculado tendo em conta a altura da mãe e peso que a mesma tinha antes de engravidar:
. Se é obesa antes de engravidar, então a recomendação médica será no sentido de manter o peso ou mesmo perder algum.
. Caso se trate de uma mãe que possui um peso inferior ao normal, então a orientação alimentar deverá ser feita de forma a levar a mãe a adquirir o peso necessário, podendo ultrapassar a barreira aconselhada.
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