
<P style=”MARGIN: 0cm 0cm 0pt” class=MsoNormal mce_keep=”true”>1. Sai de casa atrasada, o trânsito está caótico e como se não bastasse, tem um furo. Pensa:</P> <P>a) Que chatice, logo hoje! Mas enfim, pelo menos não foi de noite… E podia estar a chover… E ser na Suécia… E eu não saber sueco… E ter-me estampado contra um Maseratti… sueco… </P> <P>b) Só a mim é que me acontecem estas coisas! Eu vi logo quando saí de casa que isto não ia acabar bem.</P> <P>c) Vai já ligar ao <?xml:namespace prefix = st1 /><st1:stockticker>ACP</st1:stockticker> e eles mandam logo alguém, e pode ser o princípio de uma bela amizade e depois pode ir à SIC Mulher àqueles programas de depoimentos e dizer: “O nosso amor começou numa bela manhã de Primavera com um furo…”</P> <P style=”MARGIN: 0cm 0cm 0pt” class=MsoNormal><?xml:namespace prefix = o ns = “urn:schemas-microsoft-com:office:office” /><o:p> </o:p></P> <P>2. O seu filho tem uma nega a matemática.</P> <P>a) Sobe-lhe logo a mostarda ao nariz porque estava mesmo a ver que isto ia acontecer, mas depois raciocina que também coleccionou umas quantas negas no seu curriculum e não morreu por isso. </P> <P>b) Diz-lhe que por este andar vai acabar em trolha como primo Cesaltino e proíbe-o de sair de casa durante 15 dias. </P> <P>c) Arranja-lhe um explicador. Com um empurrãozinho, tudo vai ao sítio.</P> <P style=”MARGIN: 0cm 0cm 0pt” class=MsoNormal><o:p> </o:p></P> <P>3. Não há telejornal, jornal, panfleto, blog ou amigo que não lhe fale da crise. Você:</P> <P>a) Enerva-se um bocado mas decide não ver o telejornal para não se enervar mais.</P> <P>b) Acha que estamos todos a ser enganados e estamos ainda pior do que nos fazem crer, que a situação só pode piorar e que vêm aí alguns dos piores anos que já tivemos desde 1928. Não que você se lembre, claro.</P> <P>c) Sim, é uma crise, mas já passou por muitas crises e sempre sobreviveu, portanto acredita que esta não vai ser diferente. E além disso, os meios de comunicação exageram sempre tudo. Menos a ACTIVA.</P> <P style=”MARGIN: 0cm 0cm 0pt” class=MsoNormal><o:p> </o:p></P> <P>4. Passa por um espelho e mira-se de cima a baixo. Pensa:</P> <P>a) Não estou muito mal para a minha idade, mas seria tão mais feliz se fosse loira e tivesse madeixas e extensões e pernas altas como a Sãozinha da contabilidade.</P> <P>b) Nem vale a pena olhar mais. Definitivamente, nunca vai estar na capa da FHM.</P> <P>c) Olá, giraça!</P> <P style=”MARGIN: 0cm 0cm 0pt” class=MsoNormal><o:p> </o:p></P> <P>5. Está quase a fazer anos. Que é que faz?</P> <P>a) Talvez tire o dia e vá almoçar com a família e os amigos.</P> <P>b) Nem quer ouvir falar nisso e proíbe as pessoas de lhe telefonarem.</P> <P>c) Contrata um DJ, compra balões, encomenda um bolo, convida 80 pessoas e festeja até a aurora raiar.</P> <P style=”MARGIN: 0cm 0cm 0pt” class=MsoNormal><o:p> </o:p></P> <P>6. Decidiu, a bem da sua saúde, deixar de fumar.</P> <P>a) Está um bocado enervada porque ouviu dizer que se engorda horrores, mas mesmo assim está confiante que vai conseguir.</P> <P>b) Eu? Deixar de fumar? Nem pensar! Nunca ia conseguir, e além disso tem poucos prazeres na sua vida para ainda lhe tirar um.</P> <P>c) Decidiu está decidido, e tenciona cumpri-lo nem que a vaca tussa. Deve ser uma vaca fumadora. </P> <P style=”MARGIN: 0cm 0cm 0pt” class=MsoNormal><o:p> </o:p></P> <P>7. Foi despedida mas entretanto foi convocada para uma entrevista de trabalho. Pensa:</P> <P>a) Vou dar o meu melhor e mostrar como sou boa profissional, e pode ser que gostem de mim.</P> <P>b) Vou lá porque me chamaram, mas não sei para quê, afinal nestas coisas de anúncios já se sabe que escolhem sempre a sobrinha do patrão.</P> <P>c) Chego lá com o meu sorriso radioso, falo-lhes da minha experiência como supervisora e digo-lhes que toco trombone na banda de Alfornelos, e não vai haver sobrinha de patrão que me passe a perna. </P> <P style=”MARGIN: 0cm 0cm 0pt” class=MsoNormal><o:p> </o:p></P> <P>8. Descobriu que o homem de quem gostava afinal era casado.</P> <P>a) Chora sem parar durante 15 dias e anda uns tempos meio abananada a pensar como é que pôde ser tão estúpida a ponto de não perceber os sinais.</P> <P>b) Não lhe dá o gosto de a ver chorar, mas fica tão deprimida que até respirar lhe dói. Mas afinal, como é que alguma vez pôde acreditar que ele ia deixar tudo por si?</P> <P>c) Chama-lhe todos os nomes (ao vivo ou em pensamento), desabafa com a melhor amiga ao telefone, gasta rios de ‘kleenexes’ e jura que nunca mais vai confiar em homem nenhum. Mas sabe perfeitamente, no fundo no fundo, que há-de sobreviver sem ele. E bem. Afinal, vendo bem, ele nem era nada de especial. E fazia barulho a comer a sopa.</P> <P style=”MARGIN: 0cm 0cm 0pt” class=MsoNormal><o:p> </o:p></P> <P>RESULTADOS</P> <P>Maioria a) </P> <P>Não pertence ao clube do ‘sim’ nem do ‘não’: é a mulher do ‘talvez’. As agruras da vida enervam-na, mas é sempre capaz de cair em si e raciocinar que, se nem sempre consegue ver o copo meio cheio, também não se pode dizer que esteja meio vazio…</P> <P>Maioria b)</P> <P>A sua alma anda mais negra que o espaço astral, o que não é de admirar: afinal, estamos em tempos de deprimir qualquer uma. É uma mulher sensata e prevenida: só tem de aprender a encontrar a sua estrela no meio da escuridão do universo.</P> <P>Maioria c)</P> <P style=”MARGIN: 0cm 0cm 0pt” class=MsoNormal>Acha sempre que o dia vai dar em soalheiro, que o príncipe encantado vai chegar (ou já chegou!) e o ordenado também. A si, nem a palavra crise é suficiente para apagar a luz. Se toda a gente fosse assim luminosa, o mundo seria bem melhor… </P>