Não temos de ser reféns do nosso cabelo. Isso foi algo que descobri ao fazer um diagnóstico, seguido de tratamento, indicado para o meu tipo de cabelo e as suas ‘questões’ particulares (como qualquer cabelo que se preze!). Seja fino e sem volume (como o meu), com caracóis ou ondas indomáveis ou estragado e desidratado – há sempre uma solução para o nossso cabelonos dias que correm. Mas claro que ajuda se formos orientados por uma especialista na área, que mediante uma avaliação prévia, é capaz de nos dizer qual o protocolo indicado para o nosso cabelo. Foi o meu caso – neste caso, a consulta foi com a Carla Coelho, técnica especialista SVR e Lazartigue. E acredite – é bem útil.
A Carla recebeu-me no espaço Adore em Lisboa e principiou logo por proceder a uma ‘inspeção’ implacável ao meu couro cabelo, recorrendo a uma câmara cuja imagem era transmitida de imediato para o ecrã do computador. Choque! De imediato foi revelado que a escamação de origem nervosa, que me acompanha desde que sou adolescente e que achava que estava controlada (tem fases) ainda lá estava. Motivos? Além do stress, a Ana assinalou duas ‘asneiras’ que fazem parte da minha rotina e que também não ajudavam a melhorar a situação: espalhar de forma pouco homogénea o champô na cabeça e usar água muito quente para lavar a cabeça (quem nunca?) Solução? Além de um esforço para mudar estes dois ‘erros’ em casa, no salão realizei uma esfoliação com massagem para limpar e deixar o couro cabeludo respirar.
Seguiu-se a aplicação de um óleo de Camélia pelas mãos experientes do Kevin dos Santos, especialista capilar e embaixador da marca Lazartigue. O objetivo do óleo foi, como me explicaram, ajuda a fechar a escama do fio e preservar mais tempo a coloração. Depois veio a lavagem com a gama de produtos indicada. Quando ouvi que me ia ser aplicado um condicionador, a calma foi-se e gritei logo ‘nem pensar’. Como tantas de nós com cabelos finos, faço sempre a associação entre o condicionador e aquele produto que me rouba o pouco volume que tenho. Fui logo chamada à atenção. Desde que seja aplicado longe das raízes, o condicionador pode e deve fazer parte da nossa rotina. Sem medos. Isto porque ajuda a selar as cutículas do cabelo depois da lavagem.
Depois foi a vez do Kevin continuar a fazer a sua magia, aplicando antes um spray que dá volume e que deve ser usado em cabelos molhados, que depois podem secar ao ar ou não. No final, cabelo já seco e penteado, senti que tinha para aí o triplo do volume.
Fui para casa com o programa certinho para cumprir: fazer sempre uma espoliação uma vez por semana. tal como usar o condicionador Colour Protect com a mesma regularidade. E O Óleo de Camélia deve manter-se na minha rotina, aplicado uma a duas vezes por semana. No meu caso, o ideal é a noite, para ficar a fazer efeito, e no dia seguinte de manhã segue-se a lavagem – uma forma de dar brilho e nutrir o cabelo! Já quando o couro cabeludo estivesse mais calmo, usar o champô Fortify com o champô Volumize intercalado! Usar o Serum Stronger quando tiver numa fase de mais stress e queda mais acentuada.
Depois de ver o que aconteceu no salão, estou a cumprir à regra as indicações da Carla. É que como em tanta coisa na vida, sem um pouco de disciplina, os resultados não chegam. E isto aplica-se também ao nosso cabelo.
*A experiência retratada neste artigo aconteceu a convite da marca e o texto reflete a opinião pessoal dos autores