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Se abriu este artigo, ficamos muito felizes por si: é sinal que leva a sério a sua saúde, a sua beleza… e o seu bronzeado.
Continue a ler e vai descobrir as melhores estratégias para ficar com uma bela cor sem arriscar a pele.
Bronzear rapidamente, mas sem riscos
Quando nos expomos ao sol, a pele põe em marcha a produção de melanina, o pigmento que nos dá o tom bronzeado: não para ficarmos mais giras (coisa que pouco interessa à nossa pele), mas para se defender dos raios UV atacantes.
O processo desenrola-se em duas fases: uns minutos após o início da exposição ao sol surge uma pigmentação por foto-oxidação da melanina existente na pele, que constitui uma primeira linha de defesa, e dura só duas horas; dois ou três dias mais tarde, aparece então a pigmentação duradoura, resultante da subida à superfície da melanina extra que entretanto foi produzida. Isto explica porque é que no primeiro dia saímos da praia ‘bronzeadas’ e no dia seguinte estamos brancas de novo, e porque é que não adianta baixar o índice do protetor na esperança de bronzear mais depressa a pele demora o seu tempo a produzir a segunda leva de melanina.
Mas há formas de apressar o processo sem arriscar um escaldão:
- Quinze dias antes comece a tomar um suplemento nutricional solar e a aplicar diariamente um creme estimulador do bronzeado.
- Durante a exposição ao sol, aplique um protetor que seja também ativador do mecanismo natural do bronzeado.
As temidas borbulhinhas comichosas
Se elas a apoquentam todos os anos, o mais certo é que até já as conheça pelo nome: lucite estival benigna, da família das erupções polimorfas solares.
Trata-se de uma reação à radiação solar, manifestada por borbulhinhas minúsculas e muito comichosas que invadem o decote, ombros, braços, por vezes as coxas, mas nunca o rosto (felizmente!). Nem sempre surge logo na primeira exposição, o que nos faz pensar que este ano escapámos, mas no segundo ou terceiro dia de praia, zás, lá estão as terríveis erupções.
A única forma de acabar com elas é passar os dias seguintes completamente à sombra (não só debaixo do toldo, mas vestida) e esperar que desapareçam, o que acabam por fazer espontaneamente.
Se a comichão for insuportável, pode pedir um creme calmante ao seu farmacêutico. Mas o melhor mesmo é prevenir:
- Duas semanas antes de iniciar a praia, comece a tomar um suplemento solar oral com betacarotenos e antioxidantes, que irão melhorar as defesas da pele e a sua tolerância face ao sol.
- Uma vez chegada à praia, não queira bronzear logo tudo de uma vez: de que é que adianta se depois a lucite a obrigar a passar as férias em reclusão e aí é que não bronzeia nada? Por isso aplique um protetor solar adequado ao seu fotótipo (mas nunca abaixo de FPS30), comece com meia horita de sol e vá aumentando progressivamente o tempo de exposição. Não é garantido que a lucite não apareça, mas as chances ficam do seu lado.
As regras incontornáveis
Se não quer envelhecer a sua pele antes do tempo (já para nem falar do risco de cancro que é bem real quando há abusos), há algumas regras que deve mesmo seguir:
- Use um índice de proteção adequado ao seu fotótipo (se é muito branquinha, faça batota com o autobronzeador, mas não baixe o índice)
- Não seja forreta: a quantidade certa de protetor solar é 3 e 4 colheres de sopa bem cheias para todo o rosto e corpo, a reaplicar de duas em duas horas e a seguir a banhos prolongados
- Fique à sombra entre as 11h e as 16h (não se preocupe que bronzeia na mesma)
- Use um chapéu de abas largas (previne as rugas e dá imenso estilo) e uns bons óculos de sol (nada de imitações baratas compradas na loja dos chineses, que põem os seus olhos em risco).