Há mais de 100 anos que categorizamos a nossa pele pela quantidade de óleo que ela produz: pele seca, normal e oleosa. A pele mista apareceu uns anos mais tarde, como uma boa mistura de todos os tipos: quando a pele é seca numas zonas, mas oleosa noutras. É, curiosamente, um dos tipos de pele mais comum.
É muito difícil encontrar um creme que uma pele mista verdadeiramente goste. Uns cremes são demasiado oleosos, outros não hidratam o suficiente. Os cremes tradicionais parece que ficam à superfície da pele, numa camada de gordura que nos faz brilhar até à lua. E os géis de hidratação – que supostamente são mais leves e fáceis de absorver – muitas vezes deixam um filme quase plástico, uma espécie de pelicula desconfortável, principalmente nas zonas secas do rosto.
Aqui, mais do que uma questão de fórmulas e ingredientes e ativos e essas coisas técnicas que a fazem perder a coragem de comprar cremes – “eu quero só um creme hidratante, que mais dá se tem ácido hialurónico ou nianina-quê?” – é a textura que muda tudo. O segredo está na textura do creme! E, como em tudo na vida, é importante encontrar o equilíbrio.
Encontrar o equilíbrio
Têm surgido no mercado várias fórmulas “cremes-gel”. São frequentemente mais leves e menos gordurosos do que os cremes tradicionais, mas mais confortáveis e untuosos que o típico gel. São, portanto, o melhor dos dois mundos. Hidratam o suficiente e entregam o conforto que as partes mais secas de uma pele mista precisam, sem comprometer as zonas mais oleosas, que há mínima coisinha desatam por aí a produzir óleo que só elas.
Este híbrido da cosmética pode muito bem ser o seu próximo grande amor. Fique com toda uma seleção especial, talvez encontre por aqui o seu eleito: