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Quem nunca saiu de casa sem aplicar protetor solar depois de constar que o sol não brilhava com tanta força lá fora? Muitas pessoas cometem este ‘pecado’ em dias nublados e isso poderá colocar a saúde da pele em xeque.
De acordo com o dermatologista Sergio Schalka, a radiação está presente e pode causar danos *todos os dias*, independentemente das temperaturas registadas ou de o céu estar ou não cinzento. “A nuvem filtra parte dos raios solares, mas não tudo. As radiações são invisíveis, mas o facto de não conseguirmos vê-las não significa que não estejam a chegar até nós”, explica à revista Cláudia. O especialista diz ainda que a radiação solar atravessa silenciosamente as nuvens e a nossa pele tem moléculas que a absorvem, iniciando processos nocivos para a saúde. Estes são os mais comuns:
- Inflamações. A radiação UVB, por exemplo, danifica o ADN das células da pele. “Além de queimaduras, a longo prazo, ela pode causar cancro de pele”, esclarece o médico;
- Formação de radicais livres. Em excesso, estas moléculas são tóxicas para o organismo, passando a agredir estruturas importantes como o colagénio e causando o envelhecimento da pele;
- Alteração da imunidade. Os raios solares também reduzem a imunidade da pele, abrindo uma porta para infeções como o herpes.
Dito isto, a proteção contra os raios solares deve ser mantida quando o tempo está nublado, por mais que eles atuem de uma maneira mais amena nesses dias. O protetor solar tem o poder de manter a pele jovem por mais tempo e ajuda a prevenir doenças.