Não foi por acaso que Elton John fez uma versão especial do seu êxito ‘Candle in The Wind’, originalmente escrito e dedicado a Marilyn Monroe, para a Princesa Diana. Esta era uma das canções preferidas de Diana mas, de certo modo, a vida das duas tinha algo em comum. O povo elegeu-as como rainhas de beleza e glamour, musas inspiradoras; para ambas, a vida foi semeada de dramas pessoais e acabou tragicamente cedo.
No 15º aniversário da morte de Diana de Gales não há eventos oficiais programados mas o povo não a esquece e não precisa de estátuas ou memoriais para a lembrar. Esta manhã, os portões do Palácio de Kensington, sua residência oficial durante anos, estavam cobertos de flores, fotografias e mensagens.
O dia será de recolhimento para os filhos de Diana, os príncipes Harry e William. William e Kate Middleton preparam-se para uma visita oficial a Singapura onde, curiosamente, vão ver pela primeira vez, nos Jardins Botânicos, uma espécie rara de orquídea que deve o seu nome à Princesa de Gales, a Dendrobium Memoria Princess Diana.
Hoje, Andrew Morton, biógrafo oficial da Princesa, assinou uma coluna de opinião no jornal britânico ‘The Sun’, onde lembra Diana e pondera sobre o que escreveria a Princesa do Povo, na sua página de Tweeter, se fosse viva. “Provavelmente usaria os seus 140 caratéres para falar dos Jogos Paralímpicos” mas com certeza “estaria mais preocupada com o rumo que Harry está a tomar. Iria defendê-lo como uma leoa – afinal de contas também foi fotografada em topless durante umas férias em Espanha – mas estaria preocupada com o facto de Harry andar a beber demais.” Estaria também radiante por saber que William e Kate vão muito à frente de Carlos e Camilla nas sondagens de opinião, observa.
No final deste ano estreia um filme sobre a vida de Diana, com Naomi Watts no papel principal. A atriz tem visitado alguns dos locais preferidos ou que fizeram parte da vida da Princesa de Gales, como o Palácio de Kensignton, o Harbour Club, em Kings Road, ou o Knightsbridge’s Beauchamp Place. Naomi Watts declarou, recentemente: “Ela faz parte da nossa história, uma mulher incrível e fascinante mas que teve um final trágico. Os responsáveis pelo filme vieram ter comigo e o guião é bom. É um pouco assustador e eu quase quis dizer ‘não’ mas não consegui.”