Esta semana não está a correr de feição à Louis Vuitton. Depois das autoridades russas terem ordenado o desmantelamento do baú gigante que deveria acolher uma exposição temporária da marca, na Praça Vermelha, em Moscovo, é a vez do cantor Kanye West lhe declarar guerra.
E tudo porque se sentiu ignorado por Yves Carcelle, vice-presidente da Fondation d’Entreprise Louis Vuitton Pour la Creation. Aparentemente, Kanye, que esteve em Paris recentemente, quis combinar um encontro entre ambos mas Carcelle não aceitou o convite para a reunião.
West decidiu boicotar a marca e tornou públicas as suas intenções numa entrevista para a rádio americana WPGC. “O vice-presidente daquela marca respondeu-me: ‘Não entendo por que temos necessidade de nos encontramos consigo.’ Eu preparei-me antecipadamente para este encontro”, declarou o rapper. Furioso, Kanye lançou um repto à medida do seu ego: “Agora faço o apelo a toda a gente na cidade de Nova Iorque para que não comprem nada da Louis Vuitton até ao final de janeiro. Talvez agora já podemos encontrar-nos? Influência. Eles pensam que eu não sei reconhecer o meu poder”, disse o futuro marido de Kim Kardashian em tom de ameaça.
Yves Carcelle deixou as suas funções no conselho de administração da marca há um ano, sendo, sim, vice-presidente da Fondation d’Entreprise Louis Vuitton Pour la Creation, um centro cultural e artístico patrocinado pela Louis Vuitton, mas independente da marca, que se destina à promoção e divulgação da arte. Nenhum dos atuais vice-presidentes da Louis Vuitton diz ter sido contactado oficialmente por Kanye.
Kanye também vai deixar a sua parceria com a Nike por um novo contrato com a Adidas. O cantor mostrou-se contente com esta nova mudança.