Pink é conhecida pela voz poderosa, mas acabou de abraçar um novo desafio. A cantora é a nova embaixadora do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF, na sigla inglesa). De passagem pelo prgrama “Good Morning America”, no passado dia 30 de novembro, falou sobre o novo papel.
“Sempre quis trabalhar com a UNICEF,” disse. “É a única organização que tem estado na minha mente constantemente nos últimos 15 anos por todas as coisas fantásticas que fazem.”
A artista revelou que recebeu o convite depois de uma viagem ao Haiti, onde visitou um centro para mães e bebés. A experiência abriu-lhe os olhos para o problema da subnutrição infantil e, depois disso, soube que queria envolver-se com a organização de uma maneira mais séria.
“Foi uma viagem fantástica,” disse à apresentadora Robin Roberts. “É uma coisa ver as coisas num jornal, mas ver na vida real…”, continuou. “Os miúdos são tão resistentes. Vi uma menina de quatro ou cinco anos (…) ela vive com a família inteira numa cabana com um quarto e quase comida nenhuma, e tirou tempo para se sentar e cantar comigo. As crianças dão-me imensa esperança”, concluiu.
Quando questionada sobre se a filha Willow, de quatro anos, tinha tido algum impacto na decisão de aceitar o convite, Pink admitiu que “quando se tem filhos e tentamos imaginar olhar para eles e não termos a possibilidade de lhes prover alimentos, isso mexe connosco”.
A vencedora de três Grammys vai focar-se em iniciativas de saúde infantil, mais especificamente como porta-voz da nova iniciativa da UNICEF, a Kid Power: através de uma pulseira e aplicação que registam a atividade, o projeto vai incentivar os mais novos a embarcarem em missões, manterem-se ativos e ganharem pontos, que lhes permitirá ‘desbloquear’ pacotes de alimentos terapêuticos para alimentarem crianças subnutridas de todo o mundo.
“Estamos a motivar os miúdos a moverem-se e também a criar cidadãos globais, que se importam e disponíveis para ajudar outras crianças a nível global,” explicou.
Pink, que diz sempre as coisas como elas são, confessou que está entusiasmada para utilizar a “boca grande” para praticar o bem.