Os “ataques” constantes dos meios de comunicação britânicos a Meghan atingiram o limite. Harry decidiu não ficar mais calado e, em comunicado, explicou a dor que têm sentido em silêncio ao longo do tempo, enquanto tentam cuidar do filho de cinco meses, Archie.
“Infelizmente, a minha mulher tornou-se uma das últimas vítimas de uma imprensa tabloide britânica que lança campanhas contra pessoas sem pensar nas consequências – uma campanha cruel, que escalou ao longo do ano passado, durante a gravidez dela e enquanto educamos o nosso filho recém-nascido”, disse.
Em seguida, falou acerca da postura que têm adotado, até então:
“Temos continuado a mostrar uma faceta corajosa – com a qual muitos de vós se conseguirão identificar -, mas não consigo começar sequer a descrever o quão doloroso tem sido. (…) Tenho sido uma testemunha silenciosa do sofrimento privado dela há demasiado tempo. Ficar calado sem fazer nada iria contra tudo aquilo em que acreditamos”.
O comunicado chega na mesma altura em que o casal decidiu iniciar ação legal contra a publicação Mail on Sunday.
“A cobertura positiva deste tipo de publicações na última semana expõe os duplos padrões deste tipo específico de imprensa, que a difamou quase diariamente nos últimos nove meses. Foram capazes de criar mentira atrás de mentira a custo dela, simplesmente porque não esteve em público durante a licença de maternidade. Ela é a mesma mulher que era há um ano, no dia do nosso casamento, tal como é a mesma mulher que agora observam na tour por África”, acrescentou.
Por fim, o duque optou por um lado mais sentimental, evocando a memória da mãe, a princesa Diana.
“Embora esta ação possa não ser a mais segura, é a certa. Porque o meu maior medo é que a história se repita. Já vi o que acontece quando alguém que eu amo é comoditizado ao ponto em que deixa de ser tratado ou visto como uma pessoa real. Perdi a minha mãe e agora vejo a minha mulher a ser vítima das mesmas forças poderosas”
No final, deixou uma nota de agradecimento:
“Agradecemo-vos, ao público, pelo apoio contínuo. É muito apreciado. Embora não possa parecer, precisamos realmente dele”.