Harry e Meghan afastaram-se da realeza britânica porque procuravam liberdade e mais respeito, valores muito valorizados pelo casal. Contudo, a iniciativa trouxe-lhes muita insegurança. Segundo o jornal The Guardian, a polícia já foi chamada à nova mansão dos Sussex, no sul da Califórnia, em nove ocasiões diferentes nos últimos nove meses.
De acordo com o gabinete do xerife do condado de Santa Bárbara, só em julho de 2020, os agentes foram chamados quatro vezes: uma chamada foi registada como uma “solicitação telefónica” e as restantes como “ativações de alarme”. Todos os incidentes ocorreram durante a madrugada, indicam dados obtidos pela agência de notícias PA Media. Houve uma nova chamada relacionada com um alarme em novembro, que foi registada como um “incidente de prioridade diversa”.
Na véspera de Natal do ano passado, às 16h13, a polícia foi chamada novamente ao local, desta feita porque um homem terá invadido a mansão dos duques em Montecito. Os agentes regressaram no dia 26 de dezembro, às 14h54, para responder a uma chamada registada como um “crime contra a propriedade”. Nickolas Brooks, de 37 anos, foi detido sob a acusação de invasão de propriedade e, posteriormente, libertado.
A chamada mais recente aconteceu na madrugada de 16 de fevereiro, às 2h21, e surge registada como uma “ativação de alarme”. O The Guardian revela que tanto os Sussex como o departamento do xerife recusaram fazer comentários sobre o assunto.
Na entrevista concedida a Oprah Winfrey, Meghan revelou que chegou a enviar cartas à família real nas quais suplica por proteção pessoal. Segundo a duquesa, a família do marido foi alertada para o facto de Harry ser ameaçado de morte frequentemente. O próprio príncipe falou sobre esta questão, tendo afirmado que jamais imaginaria que a sua segurança seria retirada. “Eu nasci nesta posição. Eu herdei o risco. Então, isso foi um choque para mim”, confessou. Dadas as circunstâncias, a ex-atriz e o neto de Isabel II são responsáveis por financiar o seu prórpio esquema de segurança.