
Os champôs sólidos estão a tornar-se cada vez mais populares no mundo da beleza não só por serem ecológicos, mas também porque a maioria deles não contém químicos tóxicos como sulfatos e parabenos.
Por mais apelativo que isto possa parecer, as mulheres com cabelos encaracolados e crespos (como é o meu caso) podem ser um pouco céticas. Afinal de contas, estas texturas requerem níveis significativamente mais altos de hidratação do que os fios lisos. Eu sou a primeira a admitir que, embora tivesse alguma curiosidade, estava ‘de pé atrás’ em relação à eficácia destes produtos e, por isso mesmo, evitei experimentá-los durante algum tempo.
O que me fez mudar de ideias? O lançamento da marca portuguesa [PH] ACTC. Um projeto fundado por Maria Lourenço, assente em três grandes pilares: sustentabilidade, transparência e factos. O mote da empresa é o verbo “cuidar” (de ti, do hoje e do amanhã) e, como tal, a sustentabilidade está presente em todos os pormenores. O packaging é de papel reciclado certificado pelo Conselho de Gestão Floresta e todas as encomendas são enviadas sem plástico, utilizando a menor caixa possível, com um mínimo de 70% de material reciclado e seladas com fita de papel (sem solventes).
Além disso, as entregas são 100% neutras em carbono, ou seja, há um equilíbrio das emissões de gases com efeito de estufa ao ‘compensar’, ou remover da atmosfera, uma quantidade equivalente àquela que foi produzida. Outra coisa que me chamou a atenção foi o facto de as imagens da campanha incluírem mulheres de várias etnias e com diferentes tipos de cabelo. Haverá algo mais aliciante do que sentirmo-nos vistas e incluídas?
Cada champô sólido da [PH] ACT custa 12,95 euros e a caixa em cortiça portuguesa tem o preço de 14,95 euros A sustentabilidade também está presente no packaging
Uma agradável surpresa
Dito isto, vamos à minha experiência. Terça-feira à noite, depois de um treino exaustivo. O meu cabelo estava uma lástima e pareceu-me ser o momento ideal para pôr o Champô Sólido Hidratante & Reparador à prova. Segundo a marca, ele foi “desenvolvido para uma limpeza suave, conferindo ao cabelo hidratação, brilho e suavidade”. Os principais ingredientes ativos são a pró-vitamina B5 (aumenta o brilho, a suavidade e resistência do cabelo), o extrato de calêndula (acalma o couro cabeludo sensível) e a aveia coloidal (repara e hidrata o cabelo e o couro cabeludo).
As instruções dizem que o produto deve ser aplicado diretamente no cabelo molhado e massajado até fazer espuma. Eu tomei a liberdade de acrescentar um passo entre os já mencionados: dividir o cabelo em várias secções, de modo a garantir que ele tocava diretamente no couro cabeludo. Para começar, tenho de dizer que a textura é maravilhosa! A barra parecia suave como manteiga e deslizou com facilidade pelos fios – algo que não acontece com frequência quando se tem cabelo crespo.
É preciso ter em mente que, como a fórmula não contém sulfatos, o champô sólido não faz tanta espuma. Eu reparei nisto durante a aplicação, porém não senti em momento algum que o meu cabelo não estivesse a ficar limpo. Na verdade, durante todo o processo, tive a sensação de que ele estava ricamente hidratado. Também fiquei bastante satisfeita com a quantidade de lubrificação conseguida após a utilização do champô. Algo que deixou os fios prontinhos para receberem o amaciador e, de seguida, serem desembaraçados.
Em geral, estou surpreendida pela positiva com a performance do champô sólido e tenciono incluí-lo na minha rotina de cuidados. O meu cabelo e o planeta agradecem.
A experiência retratada neste artigo aconteceu a convite da marca e o texto reflete a opinião pessoal dos autores.