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Neste momento, vivemos um surto de um vírus respiratório com repercussão mundial. Este vírus foi identificado pela primeira vez em humanos no final de 2019, na cidade chinesa de Wuhan, província de Hubei, tendo sido confirmados casos noutros países. A 11 de fevereiro de 2020, a Organização Mundial de Saúde anunciou o nome oficial: COVID-19.
Acredita-se, com os dados que existem até hoje, que a propagação ocorra de pessoa para pessoa, entre pessoas que estão em estreito contato umas com as outras (até um metro e meio), sendo a via de transmissão as gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. As pessoas são consideradas mais contagiosas quando são mais sintomáticas. Os sintomas podem incluir: febre, tosse, falta de ar. Pode também causar doença respiratória potencialmente grave, como a pneumonia.
O vírus que causa o COVID-19 parece que se dissemina de maneira fácil e sustentável na província de Hubei e noutras partes da China. Neste momento, já são mais de 75 mil pessoas, em 36 países, com casos confirmados em todos os continentes. A Itália é o terceiro país com mais casos confirmados, logo a seguir à China, onde está a maioria dos infetados, e à Coreia do Sul. Existe informação actualizada para os casos confirmados, suspeitos e os que recuperaram da doença no dashboard construído pelo Center for Systems Science and Engineering.
Internacionalmente, acredita-se que os sintomas do COVID-19 podem surgir em apenas 2 dias ou 14 dias após a exposição (isto baseia-se no que foi visto anteriormente, como o período de incubação dos vírus MERS-CoV). Nas áreas afetadas, a OMS recomenda medidas de higiene, etiqueta respiratória e práticas de segurança alimentar para reduzir a exposição e transmissão da doença:
– Evitar contato próximo com doentes com infeções respiratórias;
– Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes, o uso regular de desinfectante de base alcoólica das mãos (disponível em farmácias e supermercados) pode ajudar no caso de não haver acesso rápido a agua corrente;
– Evitar contato desprotegido com animais selvagens ou de quinta;
– Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
– Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir.
– No caso de ter estar espaço aéreo internacional devido a exposição tão grande e variada o uso de máscara pode ser fundamental.
COMO VIAJANTE, O QUE DEVO FAZER?
A OMS não recomenda, nesta fase, restrições de viagens e trocas comerciais para a China. Se tiver como destino este ou outro país com casos confirmados, deve seguir as recomendações das autoridades de saúde do país e as recomendações da OMS, sobre a etiqueta respiratória, além das indicações do seu Profissional de Saúde de Viagens.
Para viajantes regressados das áreas afetadas que apresentarem sintomas sugestivos de doença respiratória, durante ou após a viagem, antes de se deslocarem a um qualquer serviço de saúde, devem ligar 808 24 24 24 (SNS24), informando os enfermeiros sobre a sua condição de saúde e história de viagem, seguindo as orientações dos profissionais de saúde habilitados a lidar com esta situação de surto respiratório.
Tenha atenção aos sítios onde procura informação, procure por sites reconhecidos como DGS, OMS, CDC que apresentam informação actualizada e fidedigna relativa ao COVID-19, o alarmismo e informações falsas não ajudam no controlo da situação.
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